Levar carinho, atenção e amor a crianças, adultos e idosos que se encontram em hospitais, clínicas, creches e casas de repouso, promovendo o bem-estar físico e mental. Essa é a proposta do grupo Fisioterapeutas do Sorriso, formado por alunos da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), e que está completando 10 anos de atividades.
Para marcar a data, a Instituição realiza uma jornada de palestras no próximo sábado, dia 27, a partir das 8 horas, além do workshop O entendimento corpóreo, das 12h às 14h.

Programação – Às 8 horas, será feita a entrega do material aos participantes. Após a abertura da jornada, terá início, às 8h40, a palestra Como surgiram os Fisioterapeutas do Sorriso, com Maria de Nazaré Cerejo, formada em Fisioterapia pela Unisanta, pós-graduada em Dermato Funcional, atualmente trabalhando em clínica de cirurgia plástica.

Às 9h30, a fisioterapeuta Sheila de Melo Borges, formada na segunda turma da Unisanta, falará sobre Psicomotricidade e envelhecimento: a importância da estimulação na vida adulta e na velhice. Ela é doutoranda em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mestre em Gerontologia pela Unicamp, com aprimoramento em Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Docente da Unisanta e de outras instituições de ensino.

Durante o intervalo, às 10 horas, haverá comemoração do aniversário dos Fisioterapeutas do Sorriso. Na sequência, será ministrada a palestra A Importância do Lúdico na Recuperação de Pacientes Pediátricos, com Vivian Vargas de Moraes, mestre em Ciências pela USP, com especialização em Fisioterapia Aplicada à Neurologia Infantil pelo Hospital de Clínicas da Unicamp. Vivian também é docente na Unisanta e atua no Instituto de Fisioterapia de Santos.

Neurotransmissores da alegria é o tema a ser abordado, às 11h20, pelo fisioterapeuta Francisco Lins Cavalcanti Filho, formado na Universidade Federal de Pernambuco. Ele é doutor em Morfologia pela USP e leciona na Unisanta e na Capital.

Às 12 horas, terá início o workshop O entendimento corpóreo, a cargo da fisioterapeuta Amanda Medeiros, formada pela Unisanta. Ela participou do Projeto Rondon ministrando cursos e palestras de correção postural e Shantala. Em 2010, formou-se no Método de Reeducação do Movimento.

Haverá entrega de certificados. Para participar das palestras é necessário fazer inscrição com taxa simbólica. Quem quiser ficar para o workshop deverá também levar 1 quilo de alimento não perecível. Informações pelo telefone 3202-7156. O evento acontece no auditório do Bloco E da Unisanta, que fica na Rua Cesário Mota, 8, no 4º andar.

Histórico – Criado em agosto de 2001, o grupo Fisioterapeutas do Sorriso nasceu de uma iniciativa de alunos da Faculdade de Fisioterapia da Unisanta. O grupo atua voluntariamente, fora do horário de aulas. Em todas as apresentações, os universitários se caracterizam com roupas que lembram o vestuário dos palhaços: calças largas, rostos pintados, penteados especiais e o típico nariz de bola vermelha. A camiseta traz um slogan criado pelos alunos de Publicidade, “Um sorriso custa menos que um remédio”.
Com muita descontração e brincadeiras, os alunos transmitem alguns conhecimentos específicos da profissão, como orientação postural e exercícios de coordenação motora. Entre as áreas de trabalho estão a Pediatria, Oncologia e a Neurologia.

Já foram atendidas instituições e entidades como a creche Estrela do Amor, no México 70, em São Vicente, o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e as instituições santistas Casa do Sol, Associação Anjo da Guarda, Universo do Ser, Casa da Esperança, SESC, creches Estrela Guia e Santo Antônio, esta última do Hospital Beneficência Portuguesa.

Para a fisioterapeuta Maria de Nazaré Cerejo, responsável pela supervisão do grupo quando da criação, a atividade social desenvolvida pelos Fisioterapeutas do Sorriso proporciona a bagagem emocional indispensável aos profissionais da Saúde. “Todo o paciente precisa de estímulo para ter vontade de lutar pela vida. Essa motivação só é adquirida quando ele é tratado com respeito e amor”, afirma Nazaré.