Segundo o texto publicado no sábado (13/8), o descarte irregular de remédios poderá gerar multas
‘As águas da Baia de Santos, um dos cartões-postais da Baixada Santista, estão contaminadas por remédios’. Essa afirmação foi retirada de um estudo realizado pela Universidade Santa Cecília (Unisanta) em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo é citado em matéria sobre descarte irregular de remédios pelo site Diário do Litoral, de sábado, 13/4.
Segundo a pesquisa, o descarte de remédios em vaso sanitário não é adequado, já que as substâncias medicamentosas percorrem todo o caminho até uma estação de tratamento de esgoto e, posteriormente, vão para o mar. E isso foi confirmado nos resultados do estudo das Universidades. “Os resultados apontaram a existência de cinco substâncias farmacêuticas em níveis elevados, entre elas, paracetamol (analgésico) e diclofenaco (anti-inflamatório) ”, lembra o texto.
É citada na matéria a obrigatoriedade do descarte correto de medicamentos, estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Com a obrigatoriedade, farmácias da região oferecem postos de coleta para o recebimento dos produtos. Porém, segundo o texto, agulhas e seringas devem ser embaladas e levadas para hospitais ou unidades de saúde, pois este tipo de material não é aceito em drogarias.
A matéria finaliza ressaltando que, quem for flagrado descartando remédios irregulares em Santos está sujeito a multas a partir de R$1mil. “A punição também vale para estabelecimentos que se recusarem a receber os produtos. Denúncias podem ser feitas na Ouvidoria, pelo telefone 162”.