A Profa. Mestra Liliane Claro de Rezende e a Profa. Dra. Selma Martinez Simões Rodrigues de Lara, coordenadoras do curso de pós-graduação lato sensu em Justiça Restaurativa da Universidade Santa Cecília, representaram a instituição em que lecionam na primeira reunião ordinária do ano da Comissão de Gestão do Programa Municipal de Justiça Restaurativa de Santos, na última quarta-feira (31/03).
Essa comissão se reúne mensalmente com órgãos representativos, a fim de atualizar informações e participações na cidade e em outros municípios, além de realizar dinâmica de convivência e debater casos.
Na reunião, Liliane divulgou a primeira prática restaurativa do Núcleo de Práticas Restaurativas (NUPRE) Profa. Nilza Pirilo Teixeira, que leva o nome da fundadora do Complexo Educacional Santa Cecília e visa exercitar a democracia participativa, proporcionar um caminho para o despertar da consciência, interromper o ciclo da violência e contribuir para a disseminação das práticas restaurativas na perspectiva da Cultura de Paz.
A docente da Unisanta apresentou a minuta do Projeto que abrangerá a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) – 2021: a exposição do artista peruano Ivan Ciro Palomino “Consciência: Girando pela Paz”, que será realizada no dia 30/09, na Pinacoteca Benedicto Calixto, com a promoção das práticas restaurativas do concurso de cartazes alusivos à cultura de Paz pela releitura das obras de Palomino, nas escolas municipais, estaduais e particulares da cidade de Santos, com a premiação de 3 cartazes (1 por instituição de ensino). Nesta data, em que o NUPRE celebrará 1 ano de existência, se dará a abertura das comemorações do Jubileu de Diamante da Unisanta, no dia 15/10.
“A reunião foi diferenciada com a metodologia de humanização dos Círculos de Paz. Conseguimos trazer emoções às pessoas mesmo estando no espaço virtual.”, comentou Liliane sobre a Comissão da última quarta-feira.
A reunião aconteceu entre as 14h e 16h da quarta-feira (31). Na ocasião, também foi apresentado o “Projeto Santos à Luz da Leitura em 2021”, com o tema “Oceano afora, adentro, intenso… oceano intenso”, que visa aproximar crianças, jovens e adultos da temática inerente à perspectiva da Educação Restaurativa, além do “Programa Respeitar” e a assinatura do Termo de Cooperação Técnica que formaliza a parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Jecrim/Núcleo de Justiça Restaurativa do Judiciário de Santos e a Prefeitura Municipal de Santos com as ações “Diálogo Masculino” e “De Cor Ação”.
A reunião contou com as ilustres presenças do Juiz representante do Grupo Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de São Paulo que também é integrante do Comitê Gestor Nacional da Justiça Restaurativa do CNJ, Dr. Marcelo Nalesso Salmaso, bem como do artista peruano Ivan Ciro Palomino.
Justiça Restaurativa – A Unisanta realiza, de forma inédita no estado de São Paulo, o curso presencial de Pós-Graduação Lato Sensu em Justiça Restaurativa, que consiste na técnica de solução de conflito e prevenção de violência que se orienta pela criatividade e sensibilidade a partir da escuta qualificada dos ofensores e da vítima.
Coordenado pela Profa. Mestra Liliane Claro de Rezende e Profa. Dra. Selma Martinez Simões Rodrigues de Lara, o curso visa trazer aos envolvidos uma nova filosofia de vida, iniciada por um olhar mais humano e empático sobre as situações rotineiras da sociedade, trabalhando com a metodologia dos Círculos de Construção de Paz, da professora norte-americana Kay Pranis, que ministrou Workshop de Aprofundamento e Supervisão com o tema central “Justiça Restaurativa e Construção de Paz”, na Unisanta, em novembro de 2018.
Atualmente com aulas remotas, possui participantes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ONGs e demais interessados, que buscam metodologias para melhor convivência dentro de seu ambiente de trabalho e da própria vida.
A Especialização em Justiça Restaurativa pode ser aplicada em todas as áreas e ambiências, como no campo familiar, judicial, escolar, empresarial, entre outras. Ao término deste curso, o aluno sairá com o título de “Especialista em Justiça Restaurativa”, estando habilitado para atuar como Facilitador em processos circulares e Multiplicador (Formador) de bases facilitadoras.
A Justiça Restaurativa está garantida como política pública, por meio da Lei Municipal 3.371, de 2017.