O técnico da UNISANTA, Márcio Latuf, está com boas expectativas sobre o desempenho de suas atletas no Pan-americano Rio 2007. “A Larissa Cieslak tem grandes chances de entrar na final dos 400m medley, bem como a Lílian Cerroni, nos 200m medley; a Michelle Lenhardt, se nadar o revezamento 4×100 livre, deve completar a prova abaixo dos 56 segundos e fatalmente pegar uma medalha e a Ana Marcela é a única incógnita porque o mar não é igual piscina, mas mesmo assim há boas chances de medalha para ela”, diz Latuf.

Para isso, ele está desenvolvendo um trabalho intensivo com as meninas desde o término do Troféu Maria Lenk, em maio. Como não havia muito tempo, 11 semanas para Larissa, Lílian e Michelle e nove para Ana Marcela, Latuf dedicou menos tempo à base e mais tempo ao específico e, de acordo com ele, os resultados têm sido bons e as meninas estão respondendo bem ao trabalho.

Com relação ao critério da CBDA para a definição dos atletas que iriam treinar em altitude e competir no exterior, Márcio se mostrou favorável: “Tem gente que não entende, mas eu acho que a CBDA está correta”. Ele acrescenta que a confederação está pensando no futuro e que o critério tem sido este há algum tempo.

O treinador diz que nem sempre ficar tanto tempo fora de casa ajuda. Para ele, seria um incentivo se as nadadoras da UNISANTA tivessem sido convocadas, mas não sabe se seria o melhor para elas porque o desgaste é muito grande e pode acabar atrapalhando.

A CBDA levou os melhores índices técnicos e os atletas que têm chances de pegar medalha no Pan para treinar em Sierra Nevada, na Espanha e depois para competir duas etapas do Circuito Mare Nostrum, em Canet, na França e Barcelona, na Espanha. O técnico da UNISANTA embarcou para França no último dia 6, para acompanhar a seleção brasileira nas viagens à França e Espanha.