“Ele não é mais o ‘novo Cielo’. Ele é Matheus Paulo de Santana, 18 anos, carioca, recordista mundial júnior e dono do sétimo melhor tempo do mundo nos 100 metros livre”.  Essa foi a abertura que o Jornal O Estado de S. Paulo utilizou para se referir ao nadador da Universidade Santa Cecília.  O título “A ameaça ao reinado de Cielo ‘mora’ ao lado” e o subtítulo “Aos 18 anos, Matheus Paulo de Santana tem o 7º melhor tempo do mundo dos 100 metros livre e deixa de ser promessa” já mostram o novo status de Matheus Santana,  da Universidade Santa Cecília (Unisanta).

Recentemente, Matheus bateu três vezes o recorde mundial da sua categoria, instituído pela Federação Internacional de Natação (Fina) nesta temporada. No Maria Lenk deste ano, Matheus se tornou um dos grandes destaques, fazendo tempos de 48s61 na semifinal e 48s61 na final dos 100m livre.

Com estes resultados, o jovem nadador da Unisanta se tornou um dos recordistas mundiais da categoria, junto com Cesar Cielo, a quem é comparado constantemente. Sobre isso, Matheus disse à reportagem que não se incomoda. “Ser comparado com Cielo é uma coisa boa, porque ele é o melhor nadador da atualidade”, afirmou.

A reportagem, que conta com seis colunas e uma foto de Matheus Santana, também mostra algumas aspas do treinador da promessa do Santa, Marcio Latuf, que disse já estar de olho em metas para 2016. “Estávamos nos preparando para o revezamento 4x100m, em que o Brasil pode ter grande chance de medalha. Agora, acredito que ele poderá chegar à final dos 100 metros”, disse.

O Estadão falou também da história de superação de Matheus, que, aos oito anos descobriu ter diabetes, como tem se cuidado e o corte do Mundial de 2012 graças a ela. Latuf comentou que este corte serviu para tornar Matheus o que é hoje. “Por causa do corte, ele chegou ao que é hoje. Está mostrando que é um superatleta”. O jornal também menciona o acompanhamento de um endocrinologista e de outros especialistas, em trabalho conjunto da Unisanta, Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e COB.

Quem pensa que Matheus está satisfeito com seus feitos, muito se engana. O nadador se mostra feliz com os recordes batidos recentemente, mas ainda quer muito mais. “Fico feliz de ter batido o recorde mundial júnior e também acompanho o ranking mundial, para saber os tempos dos outros atletas. Meu objetivo é ser o número um”.