O ex-aluno também fez parte da equipe técnica do Santos e pretende, no futuro, tentar carreira no exterior
Desde sua época de atleta, Octavio Bittencourt sempre admirou a posição de goleiros em um time de futebol. Ia aos estádios, imaginando que objetivos de carreira queria, tendo como referência grandes nomes do futebol mundial como Taffarel, Dida, Júlio César, Zetti, Rogério Ceni, Buffon, Oliver Khan e Schmeichel.
A admiração por essa área de atuação o influenciou na escolha da profissão que vem exercendo desde 2007: treinador de goleiros.
Formado em Educação Física pela Universidade Santa Cecília (Unisanta), o profissional comenta que, para ser goleiro, é preciso ter inúmeros requisitos. Dentre eles, um bom planejamento de trabalho, condicionamento físico, já ter vivenciado a posição e, principalmente, ter uma boa formação acadêmica. “Ser organizado e criativo para elaborar as sessões de treino voltadas para as necessidades apresentadas no dia a dia, ter o domínio de assuntos relacionados ao futebol (como tático, técnico e físico) também são essenciais”.
Trabalhando como treinador, já teve oportunidades de ingressar no corpo técnico das categorias de base em dois grandes times nacionais, Santos e São Paulo. A chance de atuar com profissionais renomados e experientes surgiu a partir de convites. “No Santos, clube em que iniciei minha carreira, a avaliação foi muito positiva, pois ali comecei a praticar e a desenvolver todo o conhecimento acadêmico adquirido, juntamente com a vivência de quando atleta”, comenta.
Já no São Paulo Futebol Clube, onde exerce a função na equipe principal, Octavio também tem uma avaliação positiva. Ali, tem conseguido agregar novos conhecimentos aos já obtidos, juntamente a outros profissionais da área.
Importância da faculdade
A passagem do profissional pelo curso de Educação Física da Unisanta foi fundamental para a consolidação da carreira na área em que sempre quis. Para ele, as características fundamentais do curso são a estrutura que a instituição oferece aos alunos, como a presença de profissionais qualificados e a possibilidade de executar as aulas na prática. “Optei pela Unisanta, por ser referência na área de esportes e desfrutar de uma grande estrutura física e científica”.
Dos docentes que o auxiliaram e o inspiraram durante seus quatro anos de curso, Octavio lembra com carinho de quatro. “Professor que admiro pelo seu modo de levar vida e encarar as dificuldades é o Joel, das disciplinas de Natação e Cinesiologia; o Gilmar Guedes, de Treinamento Desportivo; o Gilberto Monteiro e o Alexandre Galvão, da matéria de Fisiologia do Exercício”.
Um profissional formado em Educação Física tem um mercado de trabalho amplo, o que possibilita a atuação em diversos segmentos, tais como personal trainer, academias, escolas, clubes (em todas as modalidades esportivas), pesquisas e reabilitação. No ramo do futebol, caminho que Octavio escolheu seguir, o educador físico pode atuar nas preparações físicas, fisiologia, treinamento de goleiros, análise de desempenho, treinador e auxiliares. O ex-aluno da Unisanta alerta que é um mercado que está mais exigente por estar crescendo cada vez mais. “Ele vem exigindo cada vez mais, seja em uma qualificação, um conhecimento e preparo prévio do conteúdo futebolístico”.
Futuro na carreira –O treinador de goleiros pretende se consolidar cada vez mais no São Paulo Futebol Clube, incluindo conquistas de títulos pelo time. E para criar uma bagagem de conhecimentos, Octavio quer trocar o máximo de experiências com profissionais de outros clubes, tanto nacional como internacional.
Com esse aperfeiçoamento na área profissional, o ex-aluno da Unisanta quer crescer e desbravar campos internacionais. “Ter uma oportunidade de representar o Brasil, seja nas categorias de base ou no profissional”, finaliza.