O ditado popular “quando a vida te der limões, faça uma limonada” é utilizado como uma filosofia para superar as adversidades em nossa vida. Esse é o caso do nadador da Unisanta Guilherme Basseto, que graças a um tratamento médico irá disputar sua segunda Olímpiadas na carreira.

Quando era criança, o nadador tinha bronquite – inflamação dos brônquios, que são responsáveis por transportar o oxigênio para os pulmões –, e por indicação médica, iniciou sua trajetória na natação, pois a pressão da água no tórax durante a respiração é benéfica para quem sofre da doença, aumentando a resistência do organismo.

Com a passagem do tempo, o ceciliano abraçou a modalidade e descobriu que podia levá-la como profissão, além do tratamento médico.

“No início eu não gostava da natação, mas conforme fui ficando mais velho e obtendo vitórias em campeonatos regionais e estaduais, percebi que tinha jeito para a coisa”, contou.

As conquistas do nadador ao longo dos anos renderam para ele a sua contratação para a equipe de Natação Unisanta em 2022. Agora, pelas cores cecilianas, ele irá dar continuidade ao seu sonho: os Jogos Olímpicos.

“É muito importante para a carreira de um atleta se classificar para as Olímpiadas. Isso o coloca em outro patamar e poder representar o Brasil e a Baixada Santista na minha segunda participação tem um gostinho especial”, concluiu.

Ídolos na água

Por mais que Basseto não fosse assumidamente o maior fã da natação quando criança, ele ainda tinha suas inspirações. Segundo o ceciliano, o maior nadador e medalhista olímpico da história, Michael Phelps, o ajudou a desenvolver uma grande admiração pelo esporte, quando ele ainda era apenas um menino.

Já seus conterrâneos Guilherme Guido e Daniel Orzechowski – que assim como o ceciliano também são especialistas no nado de costas – atuaram tanto como mentores quanto ídolos a serem alcançados.

Missão Paris

A classificação do atual campeão dos 100m costas para sua segunda Olímpiadas veio durante a disputa do Troféu Brasil – competição utilizada como Seletiva Olímpica –, em maio desse ano no Rio de Janeiro.

A conquista da prova no torneio nacional rendeu para o nadador uma vaga na equipe de revezamento 4x100m medley misto em Paris. Agora, o foco do nadador está inteiramente voltado para a preparação física e mental para a maior competição esportiva do mundo.

“A preparação está sendo a melhor possível. Agora restam somente ajustes técnicos finais, alinhamento de fuso horário, equilíbrio da alimentação, acostumar-se com o clima e manter a mente calma”, explicou.

Durante a disputa do revezamento olímpico, Basseto garante que a torcida brasileira pode esperar dele o de sempre: raça até o final.

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