Integrado ao Programa de Apoio e Incentivo a Pratica do Esporte entre Portadores de Necessidades Especiais e integração dos mesmos à sociedade, o Colégio Santa Cecília realizou no início da tarde desta sexta-feira (17/11) um amistoso de basquete, envolvendo sua equipe infanto-juvenil e cerca de 40 alunos da escolinha de esporte para os portadores de necessidades especiais da Secretaria Municipal de Esportes (Semes).

Sem preocupação com contagem, o encontro ocorreu no Ginásio Laerte Gonçalves, da instituição de ensino. A atividade contou com a presença do secretario de Esportes do Município, Lidney Castro, e seu coordenador técnico, professor Paulo Musa, bem como da diretora do Colégio, professora Marilisa Grottone, representando na oportunidade toda a direção do Sistema Santa Cecília de Ensino (Colégio e Universidade).

“É sempre elogiável a participação do Santa (colégio) e da Universidade (UNISANTA) no esporte, mas quando se trata do apoio ao esporte destinado à atletas especiais isso se torna ainda mais notável”, destacou o secretário Lidney.

Ao seu lado, o professor Osvaldo Brasil, responsável pelas equipes de basquete mantidas pela Semes, explicou que o trabalho atende a portadores de necessidades especiais nos mais diferentes níveis (autismo, síndrome de down etc), em dois horários, das 16 às 17 e das 17 às 18, com cerca de 20 alunos em cada turma. “Temos ainda atletas especiais de natação, que têm se destacado em competições nacionais e internacionais”, ressalta.

Já o professor Oca, do Colégio Santa Cecília e um dos articulares da ação de apoio ao portadores de necessidades especiais, é enfático quando se refere à questão: “os portadores de necessidades especiais enfrentam muitas barreiras e, para tal, precisam contar com a participação de todos nós, educadores, nesse processo de superação desafios”, afirma.

Segundo a diretora do Colégio Santa Cecília, professora Marilisa Grottone, a efetiva participação de nossos alunos e professores em procedimentos de inclusão denota a atenção da instituição para com a comunidade. “Marginalização e todo tipo de atitude preconceituosa devem ser combatidas e extirpadas do seio da sociedade”, enfatiza.