Com o objetivo de repetir o desempenho registrado nos XV Jogos Pan-Americanos, competição na qual obteve medalha de ouro, a aluna de jornalismo da Faculdade de Comunicação e Artes (FaAC), da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Danielle Zangrando, treina duro para a disputa do Campeonato Mundial de Judô, a ser disputado na Arena Multiuso, no Complexo do Autódromo do Rio de Janeiro, de 13 a 16 de setembro.
A competição é uma das portas de entrada para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. O judoca que ficar até a quinta colocação em cada um dos 14 pesos (sete masculinos e sete femininos), carimba o passaporte para as Olimpíadas do ano que vem. Com 776 inscritos de 129 países, o Mundial do Rio promete ser um dos mais disputados de todos os tempos.
Na edição de 2003 do Campeonato Mundial de Judô, em Osaka (JAP), classificatório para os Jogos Olímpicos de Atenas-2004, o Brasil conquistou cinco vagas antecipadamente. Na ocasião Mario Sabino (Bronze -100kg), Edinanci Silva (Bronze -78kg), Carlos Honorato (Bronze -90kg), Daniel Hernandes (5º lugar +100kg) e Vânia Ishii (5º lugar -63kg) voltaram para casa com a classificação.
Para os brasileiros, caso a classificação não venha no Campeonato Mundial do Rio de Janeiro, há ainda o ranking pan-americano, que leva em conta os Campeonato Pan-Americanos de 2006, 2007 e 2008, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 e o Torneio de Ranqueamento de 2008.
TREINAMENTO – A seleção brasileira de judô faz os ajustes finais para Mundial. Em São Paulo, Danielle Zangrando (-57kg), Danielle Yuri (-63kg), Edinanci Silva (-78kg), Priscila Marques (+78kg), Alexandre Lee (-60kg), Leandro Guilheiro (-73kg), Carlos Honorato (-90kg), Luciano Correa (-100kg) e Daniel Hernandes (absoluto) treinam no Ibirapuera sob orientação dos treinadores Luiz Shinohara e Henrique Guimarães. Outros atletas treinam em belo Horizonte e Rio de Janeiro.
No domingo (2), todos se apresentam em São Paulo, onde fica concentrada até o embarque para o Mundial. “Estamos na reta final do Mundial e esta fase é de lapidação técnica, tática e de estudo dos principais adversários. A parte física também está sendo priorizada”, disse Ney Wilson, coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).