Em março de 2007, 15,29% da população economicamente ativa estava desempregada, índice superior a setembro do ano passado, quando atingiu 14,75%. Segundo pesquisa do Núcleo de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (NESE) da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), as mulheres continuam liderando as estatísticas, sendo que o índice de desemprego delas, se comparado com março de 2006, subiu de 57,14% para 61,72%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (dia 3), apontou, porém, que a maioria das pessoas empregadas, que apresentam superior completo e pós-graduação, é mulheres, o que demonstra a crescente qualificação das mulheres para entrar no mercado de trabalho. Os resultados demonstram também que os jovens, entre 16 e 24 anos, são os que mais sofrem pela falta de emprego. Nesta mesma faixa etária apenas 16,41% apresentam Ensino Médio completo.
Para o coordenador de pesquisa do NESE, Jorge Manuel de Souza Ferreira, o ideal seria que esses jovens não precisassem trabalhar, e sim ter condições de priorizar os estudos. Segundo a presidente da Universidade, Lúcia Maria Teixeira Furlani, o NESE está de parabéns pelo trabalho realizado nestes quase dez anos de atuação. “Os resultados fazem com que a sociedade reflita e repense sobre os problemas da região, buscando soluções para diminuir o número de desempregados”, disse.
A pesquisa é divulgada semestralmente desde 1998 e, segundo o diretor da Faculdade de Administração de Empresas da UNISANTA e supervisor do NESE, Júlio Simões Júnior, trata-se de indicadores importantes para empresas e trabalhadores da cidade.