O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para a cidade de Santos, no mês de julho, voltou a apresentar evolução positiva no índice de inflação, desta vez em percentual inferior ao dos meses de maio e junho onde se constatou um pico inflacionário.

É feita a seguir análise detalhada, por grupo, das principais variações apuradas no mês de março:

– Grupo Habitação: Neste grupo houve inflação de 0,17%, motivada principalmente pelo acréscimo de preços em equipamentos de informática e telefonia, destacando-se o telefone celular, com 13,77%, seguido da majoração das utilidades domésticas em 2,44%, em média e, por fim, dos artigos de cama, mesa e banho, com 0,54%.

– Grupo Alimentação: O grupo apresentou pelo quarto mês consecutivo, inflação significativa 0,64%. Destacaram-se como principais geradores de inflação o leite, com aumento de 13,09% e por decorrência os derivados de leite com 6,86%. A carne bovina também apresentou evolução de 5,59% destacando-se o contra-filé, com evolução de 14,94%; patinho de 12,78% e filé mignon de12,65%. Destaca-se também o aumento do subgrupo dos cafés, chás e achocolatados, com aumento de 1,21%, destacando-se o café solúvel, com 8,5%; café em pó, com 1,92 e os chás, com aumentos variando entre 1,58% e 59,3%. Por fim, apurou-se que a alimentação fora do domicílio teve aumento de 1,68%, acumulando acréscimo de 7,58% no ano. Houve compensação parcial dos aumentos pelos produtos in-natura que apresentaram redução de preços, média de -2,21%; os panificados, com redução de -8,84%.

– Grupo Transportes: apresentou deflação de -0,22% devido à queda de preço dos combustíveis, sendo 3,61% no álcool e -0,99% na gasolina; destacamos o aumento do diesel em 7,22%.

– Grupo Despesas Pessoais: Inflação de 0,57%, ocasionada por aumento de fumo e bebidas na ordem de 1,12%, neste subgrupo desatacam-se os cigarros, com 1,08% de aumento médio, nas bebidas não alcoólicas desatacam-se as vitaminas, com aumento de 10,88%; o pó para refresco, com 7,47% e os refrigerantes em 1,72%. Nas bebidas alcoólicas, destacam-se a cerveja, com acréscimo de 0,48% e o vinho, com 0,84%. O subgrupo dos artigos de higiene e beleza apresentou evolução de 1,25%, destacando-se os absorventes higiênicos, com 4,76%; o fio dental, com 3,92% e os cotonetes, com 3,38%. Foi ainda significativo o aumento de produtos para limpeza da pele, com 22,9% de acréscimo. Nos serviços pessoais, destaca-se o aumento de 6,55% no serviço de costureiras e 3,12% dos alfaiates.

– Grupo Saúde: Deflação de -0,24%, apesar da estabilidade da maioria dos itens, houve redução do preço de lentes e óculos em -0,97%.

– Grupo Vestuário: Houve inflação de 1,09%, desta vez ocasionada por aumento dos preços das roupas de criança, com aumento médio de 2,3%, e dos calçados e acessórios de vestuário, com significativos 4,96%.

– Grupo Educação: Houve pequena inflação de 0,04%, motivada pelo acréscimo do preço do material escolar em 1,12%.

O IPC – NESE tem por referência o consumo familiar para famílias com renda até 40 salários mínimos.