O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para a cidade de Santos, no mês de fevereiro  apresentou inflação de 0,24%, índice substancialmente inferior ao apurado em janeiro.  O grupo de despesas com habitação foi o responsável pela queda e especificamente influenciado pela redução da tarifa de energia elétrica. O outro grupo que teve deflação foi o da saúde praticamente estável. Dos demais grupos que serão vistos em detalhe é relevante o da alimentação cujos preços não param de subir.

De forma específica, é feita a seguir análise detalhada, por grupo, das principais variações apuradas:

–   Grupo Habitação: Apresentou forte deflação de -1,08%, a queda deveu-se à redução da tarifa de energia e ainda teve a influencia da pequena elevação nos demais itens do grupo.

–  Grupo Alimentação: Houve inflação de 0,79% no mês, esta evolução levou o acumulado em doze meses a 16% de reajuste. Os destaques desta inflação no mês foram: os produtos industrializados e os produtos in-natura com destaque para os legumes cujo acréscimo foi de 12,3% no mês. Itens como: tomate 24,3%, cenoura 23,8%, rabanete 9% são exemplos deste comportamento.

–  Grupo Transportes: Foi constatada evolução de 1,05% no mês tendo por influência a majoração do transporte escolar em 20%, e os aumentos da gasolina e diesel.

–  Grupo Despesas Pessoais: Houve a inflação de 1,31%, por elevação dos preços da recreação 2,2% (shows e teatro) além de aumento no seguro de vida em 6%.

– Grupo Saúde: Apresentou leve deflação de -0,1%, praticamente estável pela compensação entre aumentos e reduções de preços.

–  Grupo Vestuário: Foi constatada inflação de 0,56% sendo severamente influenciada pelo acréscimo no preço de roupas de criança em 6,88%, também contribuiu o aumento do preço das roupas de mulher em 2,7%.

– Grupo Educação: Apresentou leve inflação de 0,07% motivada pelo acréscimo de preço do material escolar em 1,06%. Os demais itens não apresentaram variação significativa, notadamente as mensalidades escolares cujo aumento já ocorreu em janeiro.

Quadro I – Demonstrativo da apuração mensal e acumulada

O IPC – NESE tem por referência o consumo familiar para famílias com renda até 40 salários mínimos. Responsável técnico: Economista Prof. Jorge Manuel de Souza Ferreira