A matéria foi publicada no site e também no impresso, dia 11 de setembro
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mesmo com a baixa de 1,05% no preço das cestas básicas, a entregue no estado de São Paulo continua sendo a mais cara entre as 20 capitais do país. Por esse motivo, economizar é a solução, conforme matéria publicada no jornal e site A Tribuna, desta terça-feira, 11/9.
Ainda de acordo com o Dieese, o trabalhador paulistano que ganha um salário mínimo precisou trabalhar, em média, 12 dias para fazer a compra do último mês, que custou R$ 432,81. Para Jorge Manuel de Souza Ferreira, economista e professor da Universidade Santa Cecília (Unisanta), que foi uma das fontes para a matéria, isso significa que o consumidor deverá evitar compras por impulso, ou seja, não ir ao mercado com crianças ou fome.
O docente ainda explicou sobre qual seria a melhor opção entre fazer compras pequenas ou mensais. “Antes, quando tínhamos inflação muito elevada, se justificava a pessoa ir ao mercado e usar o salário que tinha acabado de receber, pois compraria tudo mais barato do que no dia seguinte”.
Mas, para evitar as diversas idas ao mercado e por consequência, um gasto a mais com o abastecimento do veículo, Ferreira recomenda. “Já que precisamos comprar hortifrútis semanalmente, que tal juntar o que é necessário, fazendo aquisições menores? ”.
Existem três formatos de cesta básica no país, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com produtos verificados e definidos pelo Decreto-Lei 399, de 1938, mas ainda vigente. No Estado de São Paulo, a cesta básica contém carne (6 kg), leite (7,5 l), feijão (4,5 kg), arroz (3 kg), farinha (1,5 kg), batata (6 kg), legumes (9 kg de tomate, uma fruta), pão francês (6 kg), pó de café (600 g), frutas (90 unidades de banana), açúcar (3 kg), óleo (750 g) e manteiga (750 g).