Juliana Blanco Wojtowicz concorreu com cerca de dez mil pessoas, na fase inicial, para cem vagas. Ela se formou em Direito na Unisanta em 2011 com a melhor nota do Curso
A ex-aluna do curso de Direito da Universidade Santa Cecília (Unisanta) Juliana Blanco Wojtowicz foi aprovada em um concurso público para Juíza Federal, tomando posse na magistratura federal no início de novembro, em Brasília. Juliana teve a melhor nota do curso de Direito em 2011, ano em que se formou na Unisanta.
“Durante toda a Faculdade eu sempre procurei estudar o máximo que eu podia para poder, após a formatura, fazer os concursos públicos”, afirma a juíza. Eu sempre tive a intenção de passar num concurso de magistratura federal, especificamente. Eu estudava as matérias que os professores passavam e também pedia dicas de livros e de outras matérias para me aprofundar, e isso me ajudou bastante.”
O concurso para magistratura é composto por quatro etapas. A primeira é uma prova com alternativas, de todas as matérias que constam no edital do concurso. Em seguida, há a fase escrita, que é composta de duas etapas. A primeira consiste em uma prova, de questões e dissertação, e a segunda etapa, de sentenças, uma cível e uma criminal. Sendo aprovada na etapa de provas escritas, o candidato é chamado para fazer a prova oral, quando acontece a verificação dos títulos.
A Juíza explica que, na primeira etapa, de prova com alternativas, havia mais de 10 mil pessoas inscritas. Para a segunda etapa, de provas escritas, passaram cerca de 400 pessoas e, para a prova oral, aproximadamente 120 pessoas. Ao final foram aprovadas pouco mais de 100 pessoas.
Porém, Juliana começou a carreira profissional no Jornalismo, área em que se formou em 2002, em Santos. “Trabalhei como repórter durante alguns anos. Mas eu sempre senti a necessidade de alguma informação a mais, de algum trabalho que fosse mais gratificante para minha vida. Comecei a estudar para concursos de chancelaria, de técnico judiciário, por influência do meu pai, e eu sentia a necessidade de aprofundar mais esse estudo. Por isso, eu decidi fazer a faculdade de Direito, já com vistas a fazer concurso público na área da magistratura.”
Recentemente, a Juíza voltou à Universidade e reencontrou professores, funcionários e coordenadores. “Os professores sempre foram muito solícitos, sempre me deram muito material, muitas informações sobre as diversas matérias, e, com certeza, isso contribuiu para minha formação, para depois, quando eu fosse realmente estudar de acordo com a programação de concurso público, que isso me ajudasse a ter uma base e, talvez, conseguir passar no concurso de uma maneira mais rápida.”