A iniciativa em trazer o treinamento é do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, coordenado pelo eng. Elio Lopes dos Santos. Às 19 horas desta terça-feira (4/9), haverá a aula   inaugural da  42ª  turma do curso, na sala 43 do Bloco F , sobre Atendimento de Emergências Ambientais, a cargo do eng. João Camargo, da Previnsa.

Para demonstrar aos  alunos de graduação, pós-graduação e convidados sobre como agir em momentos de perigos, como incêndios e vazamentos de substâncias químicas, o curso de pós-graduação lato sensu em Engenharia da Segurança do Trabalho da Universidade Santa Cecília (Unisanta) deu uma aula prática na  Unidade Móvel da Previnsa, instalada no pátio do Bloco E  da Universidade Santa Cecilia (Unisanta),  na manhã desta terça-feira, 4/9.

Durante a orientação, que acontece na maior parte dentro da Unidade, o visitante passa por alguns compartilhamentos que simulam as reais situações de risco, como incêndio, vazamento de gás (no caso, é utilizado a glicerina), Espaço Confinado (área não projetada para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída), normalmente para a retirada de vítimas  e Trabalho em Altura.

O treinamento leva de 20 a 30 minutos e acontece para, no máximo, trinta pessoas. “ Ainda há uma recusa por parte de muitas empresas em ter orientações sobre isso, então estamos participando de feiras e indo até universidades, para as pessoas conhecerem a Previnsa”, disse Edson Carlos de Oliveira bombeiro civil e profissional de Segurança do Trabalho, há 5 anos.

O atendimento segue todos os requisitos das normas regulamentadoras, ministradas no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho da Unisanta.

Para Elio Lopes dos Santos, coordenador do curso, o contato dos alunos com profissionais da área é fundamental. “Durante o curso nós trabalhamos a parte teórica, com algumas práticas, mas essa é a  oportunidade de levar os alunos até uma Unidade em que trabalha o espaço confinado, trabalho em altura, mostra as emergências químicas e como contorná-las, é muito bom”.

Além de levar o treinamento a empresas, a Unidade passa o conhecimento para as pessoas, caso precisem utilizar fora do ambiente de trabalho. “A gente as instrui para que saibam, também, utilizar  as orientações  em algum outro lugar, como por exemplo, em casa”, comenta Oliveira.

Simuladores

Para que a Unidade Móvel, de 20 metros de comprimento, consiga levar o treinamento a todos os lugares, ela conta com dispositivos independentes de água e energia, casa da fumaça, simulador de espaço confinado, simulador de trabalho em altura, simulador de emergências químicas, sistema de detecção e alarmes, hidrantes, mangueiras e extintores, equipamento de proteção individual: Epis (Capa de aproximação, capacetes tipo Bullard, Touca Higiênica e luvas)  e kit de primeiros socorros. As empresas que a recebem o treinamento são de diversos setores, como petroquímicas, hospitais e construção civil, entre outras.

Ao todo, a equipe da Previnsa, no estado de São Paulo, conta com cinco pessoas no escritório, duas na rua (com a Unidade) e instrutores esporádicos, em sua maioria, militares. Pelo mundo, a empresa conta com 25 unidades, sendo duas no Brasil. Em cada país, há um segmento na orientação, mas todos seguem as normas regulamentadoras mundiais. “No Brasil, a prevenção é fácil, porque não há catástrofes naturais como fora do país,”, explica Edson.

Às 19h, por ocasião da aula inaugural da 42ª turma de Engenharia de Segurança do Trabalho, será realizada palestra sobre “Atendimento de Emergências Ambientais”, a cargo do Prof. Eng. João Camargo, da Previnsa.