por Laura Sargo – estágio acadêmico
Depressão, identidade, cinematografia e estética de um grande cineasta deprimido são alguns dos temas do bate-papo que ocorreu após a transmissão do filme.
O Cineclube Lanterna Mágica realizou, nesta quinta-feira (30/8), homenagem aos 100 anos de nascimento do cineasta Ingmar Bergman, propondo um bate-papo transmitido via Facebook sobre a sua obra-prima, “Persona” (SUE, 1966).
A sessão imersiva teve a presença do cineasta Eduardo Ricci, que iniciou a apresentação definindo a palavra Persona (palavra italiana que significa máscara). Ricci comentou sobre a diferença que há entre o título original, fiel à palavra latina, e o traduzido para o português, “Quando duas mulheres pecam”.
A partir de uma transmissão ao vivo via Facebook, os integrantes do LabCine Unisanta, juntamente com o público presente e on-line , puderam trocar impressões e opiniões sobre o filme, que é bastante complexo e reflexivo sobre as máscaras que o ser humano utiliza em sua vida.
PERSONA, de Ingmar Bergman (SUE, 1966)
Sinopse: Uma atriz teatral de sucesso sofre uma crise emocional e para de falar. Uma enfermeira é designada a cuidar dela em uma casa reclusa, perto da praia, onde as duas permanecem sozinhas. Para quebrar o silêncio, a enfermeira começa a falar incessantemente, narrando diversos episódios relevantes de sua vida, mas quando descobre que a atriz usa seus depoimentos como fonte de análise, a cumplicidade entre as duas se transforma em embate.