Como ocorre em todos os anos, o Colégio Santa Cecília comemorou neste dia 22 de novembro(quinta-feira), o dia de sua padroeira. Os alunos da oficina de teatro retrataram a história da Santa e os estudantes da oficina de flauta tocaram três músicas: Daí-nos a paz, Brilha brilha Estrelinha e Jingle Beels.

Os alunos dos 5ºs anos leram a oração de Santa Cecília, representando todos os estudantes e, encerrando a comemoração os alunos dos 2ºs aos 5ºs anos cantaram o hino da Padroeira.

O Pró-Reitor Administrativo da Unisanta, Marcelo Teixeira, lembrou a fé manifestada pela Santa, que gostava de louvar a Deus cantando. “Há muitas formas de se aproximar de Jesus. Cantar é uma delas, e Cecília cantava muito”.

Lúcia Maria Teixeira Furlani, presidente da Instituição, disse que tem orgulho em ter a Santa como Padroeira do Complexo Educacional Santa Cecília. “Estamos muito bem com a proteção dela”.

A reitora da Unisanta, Sílvia Teixeira Penteado, relembrou a história de 51 anos, do Colégio e fez com os alunos um agradecimento. “Vamos agradecer a Santa Cecília pelas coisas boas que aconteceram durante o ano”.

História de Santa Cecília – Cecília era uma jovem nobre que assistia, todos os dias, às missas rezadas pelo Papa Urbano nas catacumbas da via Ápia.

Ela havia feito voto de castidade quando o pai a casou com Valeriano. Na noite de núpcias, Cecília contou ao marido que a sua alma bem como seu corpo estavam consagrados a Deus. O homem não aceitou as explicações da esposa, até que a Santa ajoelhou-se, com os olhos levantados para o céu e, orando, entrou em êxtase: seu rosto transfigurou-se e uma luz sobrenatural a envolveu. Diante deste espetáculo, Valeriano se converteu ao Cristianismo.

Cecília e sua família foram presas e mortas por serem cristãs. Ela foi condenada à morte por asfixia, em uma câmara de banho turco totalmente fechada. Ao ser colocada na câmara, começou a cantar incessantemente músicas de louvor a Deus. Por este motivo e pelo dom de ouvir músicas vindas do céu, ficou consagrada como padroeira dos músicos. Passadas várias horas, Cecília não morreu e continuou a cantar. Ordenaram que a jovem fosse degolada, mas inexplicavelmente, o soldado não conseguiu cortar sua cabeça. Só passados três dias, exalou o último suspiro devido aos ferimentos no pescoço. Pouco antes de sua morte, que ocorreu no dia 15 de setembro de 232 d.C, Cecília pediu ao Papa Urbano que transformasse sua casa em um templo de orações e que todos os seus bens fossem doados aos pobres.