As alunas do 8º ano D do Colégio Santa Cecília, Brenda, Elaine e Sarah, foram as vencedoras na categoria Mídia do Projeto “Prêmio HPV”, projeto educacional a prevenção de câncer por HPV (Papilomavírus Humano), feito desde 2007. O trabalho é uma parceria do Colégio com o Rotary Clube de Santos –  Boqueirão e foi realizado pelos alunos dos 8ºs anos e continua até 2017.

A premiação do concurso aconteceu na manhã desta quinta-feira (27) no Tênis Clube de Santos. Os prêmios foram divididos nas categorias melhor Pesquisa Científica, melhor Banner e melhor Mídia.As alunas venceram com um vídeo explicativo, no formato de um programa sobre saúde, onde uma das alunas era a mediadora, e as outras interpretavam  médicas que esclareciam as dúvidas dos internautas.

Segundo a professora de Ciências dos 8ºs anos e coordenadora do Projeto, Samanta Rayel Eva, foi dada uma palestra em outras escolas a respeito do vírus e todas as informações sobre o tema. Os alunos confeccionaram  cordéis, camisetas, cartazes informativos, maquetes, esculturas, vídeos e músicas. No final, os alunos fizeram uma pesquisa científica sobre o HPV.

O objetivo do projeto é divulgar, através do conhecimento da ação e meios de comunicação,  os meios de transmissão e periculosidade do vírus, além de incentivar a mudança de conduta comportamental dos jovens, a partir da prevenção dos efeitos negativos a curto e longo prazo desta doença, por meio de informações científicas. A ação visa também desenvolver no jovem a responsabilidade sobre as atitudes que envolvam a sexualidade, fazendo de cada aluno um agente multiplicador.

Os altos índices de câncer de colo do útero são a segunda causa de morte entre as mulheres no Brasil. O assunto foi bastante debatido em escolas, prefeituras, programas de rádio, televisão e internet devido à Campanha de Vacinação.

O resultado esperado do Projeto é que a integração aluno/professor/escola/ família aumente. Samanta acredita que alcançou o objetivo conscientizando sobre a gravidade, a facilidade de obtenção do HPV e a mudança do comportamento dos adolescentes.

A professora conta também que houve uma relação de conversa entre os alunos e pais e que isso a deixou realizada. “É uma porta aberta para discutir vários outros temas considerados tabus”.