Alunos estarão reunidos nesta segunda-feira (29), às 19h, na Sala da instituição.
Estudantes da Universidade Santa Cecília (Unisanta) que farão intercâmbio no exterior por meio do Programa Ciências sem Fronteiras, do Governo Federal, estarão reunidos com a Alta Direção da instituição, nesta segunda-feira (29), às 19 horas, na Sala de Atos, Bloco M. Os 12 alunos selecionados pelo programa terão a oportunidade de estudar em diferentes instituições de ensino da Alemanha, Austrália, China, Espanha, EUA, Noruega e Irlanda.
O programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
Intercambistas – Aluna do 5º semestre de Engenharia de Petróleo, Jéssica Naomi (foto), foi selecionada para estudar na Irlanda. Ela já conhecia o projeto através da televisão e dos amigos. “Meus amigos e meus pais sempre me orientaram e incentivaram a fazer o intercâmbio, tendo em vista o que ele poderia me proporcionar no futuro, tanto academicamente como na carreira profissional”, afirma Jéssica.
Antes de ir para a graduação na Irlanda, Jéssica fará um curso de duas semanas de Inglês intensivo em Vancouver, Canadá. Na oportunidade, ela ficará hospedada em uma Host Family, conhecendo o cotidiano de uma família canadense.
A estudante escolheu a Irlanda por ter o inglês como língua oficial, gostar da cultura do País e pelas boas faculdades, consideradas entre as melhores da Europa. “Estudarei na cidade de Galway, por um ano, na costa oeste da Irlanda, onde tentarei o máximo possível aprender sobre os costumes e academicamente”, explica.
Áaron Teles Galeano cursa o 5º ciclo de Engenharia Química da Unisanta. Ele embarcará para a Alemanha em agosto, e assim como Jéssica, fará inicialmente um curso de seis meses de proficiência em alemão. Depois, ficará um ano pesquisando na área de seu interesse, com todas as despesas pagas, em Berlim, além de ganhar mil euros e um tablet ou notebook.
Ao se inscrever para o intercâmbio, Galeano relatou sua experiência como estagiário no Laboratório de Engenharia Química da Unisanta, de março de 2011 a maio de 2013. Ele participou de experiências em 12 dos módulos didáticos construídos naquele laboratório, que fornece equipamentos para instituições públicas e privadas de Engenharia.
Galeano cita, especialmente, o sistema piloto de transporte pneumático (transporta grãos sólidos) e a mini-estação de tratamento de água Calha Parshall, que se utiliza de lâmpadas ultra-violetas. Na Alemanha, poderá desenvolver projetos e, conforme diz o contrato, se houver patente a ser estabelecida, ela ficará no Brasil, diz.
Além de Jéssica e Áaron, também participam do intercâmbio os estudantes: Karoline Kerber Santos (Arquitetura e Urbanismo), que irá para a Alemanha; Driellie Florêncio de Melo (Ciências Biológicas), Stephanie Maria Menghini Barra (Engenharia de Petróleo), Talita Raquel Lima Oliveira (Ciências Biológicas) e Thiago Manzioni Faria Ruella (Engenharia de Petróleo) que embarcam para a Austrália; Admilson Ribeiro Toscano de Brito (Odontologia), na China; Layse Christina Antunes da Silva (Arquitetura e Urbanismo), na Espanha; Ana Paula Cavalieri e Amanda Lopes R. Baptista (ambas de Ciências Biológicas), nos Estados Unidos e Bruno Mota Penteado (Engenharia de petróleo), na Noruega.
Ciências sem Fronteiras – Lançado pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, para tentar qualificar estudantes de áreas-chaves para o desenvolvimento tecnológico do País, como Engenharia, Física, Medicina e Computação, o Ciência sem Fronteiras pretende enviar, até 2015, 100 mil universitários para cursar parte do ensino superior fora do Brasil. Os estudantes selecionados pela iniciativa federal recebem ajuda financeira para pagar o curso, as despesas da viagem, alimentação e hospedagem.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Outros intercâmbios – Recentemente a Unisanta enviou a 18ª turma de alunos de Engenharia para a França. O grupo participou de intercâmbio em um dos mais importantes centros de pesquisa do mundo: o Ateliê Interuniversitário de Microeletrônica de Toulouse. A Unisanta é a única da América Latina credenciada no programa internacional.
Alunos de Administração e Logística participaram de intercâmbio na Holanda e Bélgica. Eles estudaram de perto os portos de Antuérpia e Rotterdan, considerados modelos de eficiência para o mundo.