Ao entregar as obras do Edifício João Paulo Tavares Papa, o 17º edifício da Instituição (Bloco F), a presidente da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Lúcia Maria Teixeira Furlani, referiu-se os benefícios que  o novo espaço trará para a comunidade ceciliana e a população da Baixada Santista.

 Lembrou que todos os anos, desde sua fundação, há 52 anos, o Complexo Educacional Santa Cecília comemora o Dia dos Professores com um churrasco e se lança a uma nova missão em favor do ensino. No edifício, serão ampliadas as Clínicas e laboratórios de Odontologia e de Fisioterapia, as pesquisas de pós-graduação, laboratórios de tecnologia e atividades de responsabilidade social.

 Citou a simbologia contida no número 8 que se fez presente no dia e no local inaugurado: 8 andares, 8 homenageados, no dia 26 (2+6), 17º edifício (1+ 7), 8 cantores. Esse número exprime eternidade, justiça, infinito, equilíbrio cósmico.

Lúcia entregou diplomas de agradecimento aos engenheiros Roberto Barroso e Roberto Barroso Filho, sócios da empresa Engeplus, que já construiu dez edifícios para a Unisanta.  Também foram homenageados o mestre de obras José Vicente Sobrinho, o  engenheiro da Engeplus Carlos Alberto Indame e os alunos de Engenharia Civil,  Diego e Juliana Barroso, que fizeram estágio nas obras do novo prédio.

Comprometimento

A reitora, Sílvia Teixeira Penteado, afirmou que não se tratava de entregar apenas mais um espaço de concreto, mas “espaços de comprometimento”.  Ela entregou diplomas de agradecimento aos professores que participaram da construção do edifício: arquiteto Francisco José Carol, autor do projeto arquitetônico; engenheiros e professores Iberê Martins da Silva, ex-aluno, melhor desempenho no Provão, em sua época; Pedro Manuel Mascarenhas de Menezes Marcão (fundação) e José Roberto Abbud Jorge (parte elétrica).  Fez questão de destacar  a importância de seus pais na trajetória do Complexo Educacional, o saudoso Milton Teixeira e a mãe, Nilza Teixeira, ali presente.

Marcelo Teixeira, Pró-Reitor Administrativo, entregou o diploma ao engenheiro Antonio de Salles Penteado, que coordenou todas as obras, deste e dos edifícios anteriores. “Este edifício começou a ter vida hoje”, disse. Ele se referiu a sua amizade com  a família Barroso, destacando o desafio a que se propôs o jovem engenheiro Roberto Barroso Filho, a iniciar sua construtora, há 26 anos, e o sucesso alcançado.

Também mencionou a decisão da Unisanta em dar o nome do edifício  ao ex-aluno João Paulo Tavares Papa, que ali representava todos os acadêmicos que estudam ou estudaram na Instituição.

O ex-prefeito Papa, formado em Engenharia Elétrica na VI Turma desse curso, atual Diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da Sabesp,   agradeceu à família Teixeira  pela honra de dar seu nome ao edifício, “o que aceito mais como uma responsabilidade do que como uma homenagem”. E  manifestou seu orgulho de pertencer a uma família de educadores, “profissão que inspira em seus alunos a alegria pelo conhecimento”,

Edifício inteligente

O novo edifício tem oito andares mais o térreo, construído segundo a mais moderna tecnologia, de sustentabilidade, segurança e conforto ambiental. Os projetos e as técnicas utilizadas primam pela amplidão dos espaços, inovação, sustentabilidade e preservação do meio ambiente. São espaços flexíveis, que podem ser ligados a outros edifícios próximos, se necessário, ou para outros blocos que vierem a serem construídos no futuro.

As salas de aula têm entre 75 a 90 metros quadrados e cada andar possui salas para a administração, dois banheiros comuns e dois banheiros para portadores de deficientes físicos, de 2,40 por 1,97 metros. Todas as dependências possuem acessibilidade a pessoas com dificuldades de locomoção. Os pisos são de porcelanato de primeira linha. Os corredores surpreendem pela largura, de cerca de 2 metros.

As escadas possuem entre 2 a 4,20 metros de largura, com patamar intermediário e degraus antiderrapantes e com ranhuras, o que as torna mais seguras. Escadarias e áreas de circulação possuem luzes de emergência. As soleiras dos elevadores são de granito, o que mostra o cuidado com os acabamentos. As fundações atingem 54 metros de profundidade, o que é incomum em áreas próximas do mesmo tipo de solo.

Os sistemas de refrigeração e de ventilação obedecem aos mais altos padrões exigidos. Janelas corridas, de grandes dimensões, possibilitam excelente iluminação natural. Uma caixa d´ água de 30 mil litros captará a água da chuva, para reuso nos banheiros. O acabamento vai inserir o novo edifício do conjunto aos demais edifícios do Complexo, com a película azul dos vidros em harmonia com a pintura branca das fachadas.