Convênios e contratos poderão ser formalizados, segundo prevê a legislação, para diversas ações, conforme o protocolo que será assinado entre a Unisanta e a Sabesp, nesta sexta-feira (21/2), às 9  horas, na Sala de Atos, com  a presença  do Diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente João Paulo Tavares Papa.

A Universidade Santa Cecília (Unisanta) vai  desenvolver, para a Sabesp,  ferramentas computacionais para  monitorar a balneabilidade das  praias de Baixada Santista, além de pesquisar  “fontes pontuais e difusas da poluição”  e  “a eficácia do Programa Onda Limpa” . As medidas integram o protocolo de intenções que será assinado  com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) nesta sexta-feira (21), às 9  horas, na Sala de Atos da Universidade.  Assinarão o documento, pela Unisanta, a reitora, Sílvia Teixeira Penteado,  a presidente, Lúcia Maria Teixeira Furlani e o Pró-Reitor Administrativo  Marcelo Teixeira.

Entre os objetivos, está desenvolver um modelo matemático hidrodinâmico, que permita visualizar, por computador,  o comportamento das fontes poluentes no Estuário e na Baía de Santos, por meio de  parâmetros microbiológicos, como  as presenças das bactérias Escherichia coli.coli e enterococos, que são indícios de  contaminação por dejetos humanos.

Em uma segunda fase, a Sabesp e a Unisanta poderão implantar um sistema de monitoramento da qualidade das águas das praias da cidade de Santos, das águas estuarinas, dos sete canais de drenagem afluentes as praias e dos principais e mais representativos corpos d’água contribuintes ao estuário e baía de Santos, tendo em vista os principais parâmetros que intervêm na qualidade microbiológica das águas.

Serão avaliadas as possibilidades de implantação de um sistema de informação que considere os eventos de abertura e fechamento de comportas da rede drenagem existente, e   de se  implementar um modelo  hidrológico para a bacia de drenagem do estuário de Santos .

A Sabesp e a Unisanta  discutirão em conjunto procedimentos que futuramente possam ser adotados  para enfrentar situações críticas, como chuvas intensas, vazamentos acidentais de esgotos, etc,  bem como  a adoção de tecnologias de ponta disponíveis e sua viabilidade para o “Monitoramento em Tempo Real”  das  praias.