Fonte: site Engenharia de Computação
O projeto Rá-Tim-Bum, também conhecido como “Máquina de Golberg”, desafia há anos estudantes de Engenharia de Computação a aplicar os diferentes conceitos apresentados e praticados durante as aulas do curso na resolução de problemas. Dentre os principais objetivos do projeto estão o estímulo ao trabalho em equipe e a busca por soluções criativas.
O trabalho é desenvolvido como parte da disciplina Eletrônica Aplicada, ministrada pelos professores Luís Fernando Pompeo Ferrara e Sabrina de Cássia Martinez. A professora Martinez explica que, através do projeto, que é desenvolvido em grupo, o estudante tem um primeiro contato com o desenvolvimento e o gerenciamento de um cronograma de tarefas.
“O estudante precisa pesquisar sobre assuntos diversos relacionados ao tema escolhido, comprar e pesquisar componentes, montar e desenvolver os circuitos eletrônicos e a estrutura física. Este tipo de organização é essencial para se obter sucesso”, comenta a docente sobre o projeto, iniciado com a apresentação dos requisitos que deverão ser cumpridos pelos estudantes.
Aluna do curso Engenharia de Computação, Letícia Clavisso destaca que o projeto Rá-Tim-Rum representa um grande desafio, principalmente por se tratar da primeira tarefa de graduação relativamente complexa. “Nosso grupo propôs um parque de diversões automatizado, com brinquedos como montanha-russa, roda gigante, chapéu mexicano e barco viking totalmente motorizados e controlados pela plataforma Arduino”. ]
Letícia ressalta o crescimento acadêmico trazido pela iniciativa. “O cumprimento de cada etapa é uma grande vitória e cada erro traz um novo desafio. Foi necessário preparar várias placas de circuito impresso, programar os diversos estágios do projeto, além de construir toda a estrutura. A cada novo desafio e projeto, tenho certeza de que é isso que quero para a vida”, afirma.
Felipe Roque, também aluno de Engenharia de Computação, aponta a liberdade para a escolha do tema do projeto e a necessidade de busca por soluções alternativas quando as ideias iniciais falharam como diferenciais do Rá-Tim-Bum.
“Meu grupo, desde o início, decidiu trabalhar em módulos, desenvolvendo e integrando os componentes considerados finalizados ao projeto final e buscando alternativas sempre que algo se mostrava inviável. Com isso, pudemos terminar o projeto e atingir a todos os requisitos impostos”, explica Roque.
Rá-Tim-Bum – Desenvolvido com o auxílio da plataforma Arduino para o controle, a entrada e a saída dos eventos, o desafio proposto aos alunos através da disciplina Eletrônica Aplicada deve, segundo as diretrizes do projeto, funcionar do início ao fim sem ajustes e ser perfeitamente executado três vezes para ser considerado validado, entre outras diretrizes estabelecidas pelos professores-orientadores.
Cada grupo deve também apresentar um relatório explicando em detalhes o funcionamento do projeto e os componentes envolvidos. Todas as soluções propostas pelos estudantes devem ser presencialmente apresentadas a um grupo de professores do curso especialmente convidados para a avaliação dos trabalhos. Os projetos de 2017 estão em fase final de desenvolvimento.