*por Rafael Souza – colaborador
João Miragaia diz que a toxicidade pode durar alguns dias ou semanas devido à existência de algas tóxicas, agora comprovada em laboratório.
O professor de Biologia Marinha e de Mestrado em Ecologia da Universidade Santa Cecília João Miragaia foi procurado novamente pelo jornal A Tribuna para dar mais detalhes sobre o fenômeno do “mar brilhante”, reportado na notícia desta quinta-feira, 07/07, na página A-3 do caderno de Cidades.
O professor já havia sido consultado na matéria divulgada em 4/7, pelo mesmo jornal. Explicou que o fenômeno da bioluminescência é causado por organismos, cujo crescimento é favorecido pelo aumento de algas, que podem ser tóxicas, como a Dinophysis acuminata.
Na matéria anterior, a presença da Dinophysis acuminata era somente teórica, porém a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), divulgou nesta quarta-feira, 06/07, os resultados das análises que cofirmam a presença de toxinas nas águas da Ponta da Praia, em Santos, Guaraú, em Peruíbe e praia das Cigarras, em São Sebastião.
“Como não teve tanta chuva ultimamente, uma hipótese para isso acontecer é o esgoto, com o aumento de nutrientes provavelmente derivado de matéria orgânica em decomposição, no mar”, afirmou Miragaia.