Conferencista internacional e consultor da Nasa, José Luiz Cordeiro, falou sobre as grandes mudanças que deverão ocorrer entre 2029 e 2045, e que poderão beneficiar todos os que têm menos de 30 anos

 Em um mundo muito próximo, entre 2029 ou até no máximo 2045, as máquinas se equiparão aos seres humanos e até superarão a inteligência humana. Será o fim da humanidade e o nascimento da pós-humanidade, em que haverá cura e prevenção para todas as doenças e o homem poderá ser imortal, se cuidar de sua saúde.

“É lógico que se um piano cair na sua cabeça, ou se você cometer suicídio, morrerá. Mas se preferir viver, será possível”. Esse foi um dos ensinamentos do cientista e futurista José Luís Cordeiro, e que estuda a chamada Singularidade. Será um momento em que ocorrerão muitos fatos que parecem hoje impossíveis, previstos e até inimagináveis pelos melhores autores de ficção científica. Estão sendo feitas experiências promissoras para aumentar a longevidade de ratos e insetos, estudos que poderão ser úteis no prolongamento da vida humana.  Luís Cordeiro falou aos professores da Unisanta na abertura do ano letivo, nesta segunda-feira (31/1), no auditório do Bloco E. Na ocasião, a  Reitora Sílvia Teixeira Penteado convidou o cientista para  fazer parcerias com os grupos de pesquisa dos mestrados e dos  núcleos da  Unisanta ligados à  tecnologia.

O grupo responsável pelo Projeto Singularidade, também conhecido como a Universidade do Futuro, sediada no Vale do Silício (Califórnia, EUA) , é liderado pelo físico estadunidense Ray Kurzweil, autor do livro A Singularidade está perto, considerado por Bill Gates como o melhor livro do mundo.  Para ilustrar o progresso acelerado do conhecimento tecnológico, José Luís Cordeiro mencionou, entre muitos exemplos, o avanço da tecnologia e o Projeto Genoma Humano.

Com o Projeto Genoma humano, antecipa o cientista, será possível decifrar todo o código genético do homem, permitindo, por exemplo, evitar doenças, reconstruir toda a árvore genealógica dos nossos antecedentes (e não apenas de nossos parentes próximos), selecionar os genes que gostaríamos de transferir a nossos filhos.

O Projeto Genoma, iniciado em 1990, a um custo inicial de 1 bilhão de dólares, foi baixando para 5 milhões, 20 mil dólares,  2 mil dólares. Daqui a alguns anos, poderemos reconstruir nossa árvore genealógica por menos de 100 dólares, em uma hora, trabalho que exigia 13 anos no começo dos estudos.

Será possível fazer um backup cerebral, transferir nossa inteligência para o computador, imprimir órgãos humanos em impressoras 3 D, para substituir outros doentes, utilizando células no lugar de tinta.  (já fizemos isso com traqueia artificial a partir de células-tronco e com uma bexiga, injetando nas impressoras células e material biológico).

É lógico que todo esse conhecimento e poder podem ser mal utilizados “pelo lado escuro da força”, assim como o fogo pode ser utilizado para aquecer ou queimar. Mas a humanidade, no entender de Luís Cordeiro, deve se preparar e evoluir para um mundo melhor, o que é a preocupação da Universidade do Futuro.

Um computador vai ter mais transistores que o cérebro humano tem neurônios. Luís Cordeiro lembrou que há 30 anos não conhecíamos os computadores pessoais, há 20 anos não tínhamos celulares, e há 10 anos não havia o Google. Na década de 1970 usávamos disquetes de 8 polegadas, que armazenavam  apenas 1 kilobite de informação. Hoje os pen drives armazenam gigabites,  equivalentes a mais de 1 milhão de kilobites.

Engenheiro, professor e autor de diversos livros, como O Desafio Latinoamericano e O Grande Tabu, José Luís Cordeiro é um dos principais divulgadores da singularidade no mundo.

A partir do tema Inovação para a transformação e competitividade no ensino, o cientista abordou assuntos relacionados à formação de profissionais habilitados a utilizar tecnologias avançadas na solução dos grandes desafios da humanidade,  diante do crescimento exponencial de uma série de tecnologias.

Autor de diversas obras em vários idiomas, Luiz Cordeiro é responsável pelo best-seller continental O Desafio Latino-americano, publicado originalmente pela McGraw-Hill e usado em mais de 100 universidades. Seu mais novo livro tem por título América Latina 2030. No Brasil, uma de suas destacadas participações em eventos foi como palestrante na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20.

A palestra foi realizada no auditório do Bloco E da Universidade, que fica na Rua Cesário Mota, 8, no 4º andar do Bloco E.

Sobre José Luiz Cordeiro

José Luis Cordeiro nasceu na América Latina. Filho de pais europeus, foi educado na Europa e América do Norte, e trabalhou extensivamente na África, Ásia, Europa e Américas. Ele estudou, visitou e trabalhou em mais de 130 países nos cinco continentes.

 

Estudou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, EUA, onde obteve sua licenciatura e mestrado em Engenharia Mecânica, com especialização em Economia e Idiomas.

Sua tese de graduação foi considerada o modelo dinâmico da Estação Espacial “Freedom” (a atual Estação Espacial Internacional) da Nasa. Depois estudou Economia Internacional e Política Comparada da Universidade de Georgetown, em Washington, EUA.

Completou seu MBA no Instituto Europeu de Administração , na França, onde se especializou em Finanças e Globalização. Durante seus estudos, José Luis trabalhou na Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), em Viena, Áustria, e mais tarde no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), em Washington, EUA.

José Luis começou seu doutorado no MIT, que continuou anos depois, em Tóquio, no Japão, e, finalmente, recebeu seu PhD na Universidade Simón Bolívar, na Venezuela. É membro vitalício da Sociedade de Pesquisa Científica – Sigma e da Sociedade de Engenharia, ambas da América do Norte. É também membro honorário da Associação de Engenheiros da Venezuela e seu nome foi incluído na edição Marquis de Quem é Quem no Mundo.

Após sua graduação, trabalhou como engenheiro de exploração de petróleo para a empresa francesa Schlumberger. Por vários anos, foi consultor em muitas das maiores empresas de petróleo do mundo. Mais tarde, em Paris, começou sua relação com a empresa de consultoria internacional Booz-Allen & Hamilton, onde se especializou nas áreas de estratégia, finanças e reestruturação.

Na América Latina foi consultor de grandes empresas regionais e participou da transformação e privatização de diversas empresas de petróleo do continente. Sua experiência em política monetária, dolarização e união monetária levou-o a participar de várias mudanças monetárias na América Latina e Europa Oriental.

Atualmente, José Luis Cordeiro é diretor do Projeto do Milênio – Venezuela, pesquisador do Instituto de Economias em Desenvolvimento em Tóquio, Japão, e Consultor na Singularity University , conhecida como Universidade do Futuro, no campus da NASA (EUA).

Além disso, é um consultor independente, escritor, pesquisador e “viajante incansável.” Lecionou, como professor convidado em diversas instituições importantes, do MIT nos EUA e a Universidade Sofia, no Japão, ao Instituto de Estudos de Gerenciamento Avançado e da Universidade Central da Venezuela, onde criou os primeiros cursos formais em Estudos do Futuro e da Escola Austríaca de Economia, na Venezuela.

José Luis é o fundador da World Future Society Venezuela, consultor do Centro de Nanotecnologia Responsável, membro da Federação Mundial de Estudos Futuros e da Associação Venezuelana de Exportadores. Foi consultor da Associação Venezuelana de Negócios e de várias empresas e organizações internacionais.

Sua experiência de trabalho em questões relacionadas à mudança tecnológica, estudos futuros, globalização, integração econômica, energia, educação e política monetária o levou a escrever vários livros. O Desafio Latino-americano, sua primeira obra, é um best-seller continental publicado originalmente pela McGraw-Hill e é usado em mais de 100 universidades.

Sua segunda edição espanhola já está disponível gratuitamente em formato eletrônico. Ele é autor de mais de 10 livros e co-autor de mais 20 em cinco línguas.

Jose Luis  tem uma coluna de opinião quinzenal no maior e mais prestigiado jornal geral da Venezuela. Foi entrevistado por inúmeros veículos da mídia internacional (impressa, rádio e televisão).

Em um mundo muito próximo, entre 2029 ou até no máximo 2045, as máquinas se equiparão aos seres humanos e até superarão a inteligência humana. Será o fim da humanidade e o nascimento da pós-humanidade, em que haverá cura e prevenção para todas as doenças e o homem poderá ser imortal, se cuidar de sua saúde.

“É lógico que se um piano cair na sua cabeça, ou se você cometer suicídio, morrerá. Mas se preferir viver, será possível”. Esse foi um dos ensinamentos do cientista e futurista José Luis Cordeiro, que estuda a chamada Singularidade, dados durante palestra aos professores da Universidade Santa Cecília, na noite de segunda-feira (31/1).  A singularidade será um momento em que ocorrerão muitos fatos que parecem hoje impossíveis, previstos e até inimagináveis pelos melhores autores de ficção científica. Estão sendo feitas experiências promissoras para aumentar a longevidade de ratos e insetos, estudos que poderão ser úteis no prolongamento da vida humana, afirmou o palestrante.

O grupo responsável pelo Projeto, também conhecido como a Universidade do Futuro, sediada no Vale do Silício (Califórnia, EUA) , é liderado pelo físico estadunidense Ray Kurzweil, autor do livro A Singularidade está perto, considerado por Bill Gates como o melhor livro do mundo.  Para ilustrar o progresso acelerado do conhecimento tecnológico, José Luís Cordeiro mencionou, entre muitos exemplos, o avanço da tecnologia e o Projeto Genoma Humano.

Com o Projeto Genoma humano, antecipa o cientista, será possível decifrar todo o código genético do homem, permitindo, por exemplo, evitar doenças, reconstruir toda a árvore genealógica dos nossos antecedentes (e não apenas de nossos parentes próximos), selecionar os genes que gostaríamos de transferir a nossos filhos.

O Projeto Genoma, iniciado em 1990, a um custo inicial de 1 bilhão de dólares, foi baixando para 5 milhões, 20 mil dólares,  2 mil dólares. Daqui a alguns anos, poderemos reconstruir nossa árvore genealógica por menos de 100 dólares, em uma hora, trabalho que exigia 13 anos no começo dos estudos.

Será possível fazer um backup cerebral, transferir nossa inteligência para o computador, imprimir órgãos humanos em impressoras 3 D, para substituir outros doentes, utilizando células no lugar de tinta.  (já fizemos isso com traqueia artificial a partir de células-tronco e com uma bexiga, injetando nas impressoras células e material biológico).

É lógico que todo esse conhecimento e poder podem ser mal utilizados “pelo lado escuro da força”, assim como o fogo pode ser utilizado para aquecer ou queimar. Mas a humanidade, no entender de Luís Cordeiro, deve se preparar e evoluir para um mundo melhor, o que é a preocupação da Universidade do Futuro.

Um computador vai ter mais transistores que o cérebro humano tem neurônios. Luís Cordeiro lembrou que há 30 anos não conhecíamos os computadores pessoais, há 20 anos não tínhamos celulares, e há 10 anos não havia o Google. Na década de 1970 usávamos disquetes de 8 polegadas, que armazenavam  apenas 1 kilobite de informação. Hoje os pen drives armazenam gigabites,  equivalentes a mais de 1 milhão de kilobites.

Engenheiro, professor e autor de diversos livros, como O Desafio Latinoamericano e O Grande Tabu, José Luís Cordeiro é um dos principais divulgadores da singularidade no mundo.

A partir do tema Inovação para a transformação e competitividade no ensino, o cientista abordou assuntos relacionados à formação de profissionais habilitados a utilizar tecnologias avançadas na solução dos grandes desafios da humanidade,  diante do crescimento exponencial de uma série de tecnologias.

Autor de diversas obras em vários idiomas, Luiz Cordeiro é responsável pelo best-seller continental O Desafio Latino-americano, publicado originalmente pela McGraw-Hill e usado em mais de 100 universidades. Seu mais novo livro tem por título América Latina 2030. No Brasil, uma de suas destacadas participações em eventos foi como palestrante na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20.

A palestra foi realizada no auditório do Bloco E da Universidade, que fica na Rua Cesário Mota, 8, no 4º andar do Bloco E.

Sobre José Luiz Cordeiro

José Luis Cordeiro nasceu na América Latina. Filho de pais europeus, foi educado na Europa e América do Norte, e trabalhou extensivamente na África, Ásia, Europa e Américas. Ele estudou, visitou e trabalhou em mais de 130 países nos cinco continentes.

 

Estudou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, EUA, onde obteve sua licenciatura e mestrado em Engenharia Mecânica, com especialização em Economia e Idiomas.

Sua tese de graduação foi considerada o modelo dinâmico da Estação Espacial “Freedom” (a atual Estação Espacial Internacional) da Nasa. Depois estudou Economia Internacional e Política Comparada da Universidade de Georgetown, em Washington, EUA.

Completou seu MBA no Instituto Europeu de Administração , na França, onde se especializou em Finanças e Globalização. Durante seus estudos, José Luis trabalhou na Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), em Viena, Áustria, e mais tarde no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), em Washington, EUA.

José Luis começou seu doutorado no MIT, que continuou anos depois, em Tóquio, no Japão, e, finalmente, recebeu seu PhD na Universidade Simón Bolívar, na Venezuela. É membro vitalício da Sociedade de Pesquisa Científica – Sigma e da Sociedade de Engenharia, ambas da América do Norte. É também membro honorário da Associação de Engenheiros da Venezuela e seu nome foi incluído na edição Marquis de Quem é Quem no Mundo.

Após sua graduação, trabalhou como engenheiro de exploração de petróleo para a empresa francesa Schlumberger. Por vários anos, foi consultor em muitas das maiores empresas de petróleo do mundo. Mais tarde, em Paris, começou sua relação com a empresa de consultoria internacional Booz-Allen & Hamilton, onde se especializou nas áreas de estratégia, finanças e reestruturação.

Na América Latina foi consultor de grandes empresas regionais e participou da transformação e privatização de diversas empresas de petróleo do continente. Sua experiência em política monetária, dolarização e união monetária levou-o a participar de várias mudanças monetárias na América Latina e Europa Oriental.

Atualmente, José Luis Cordeiro é diretor do Projeto do Milênio – Venezuela, pesquisador do Instituto de Economias em Desenvolvimento em Tóquio, Japão, e Consultor na Singularity University , conhecida como Universidade do Futuro, no campus da NASA (EUA).

Além disso, é um consultor independente, escritor, pesquisador e “viajante incansável.” Lecionou, como professor convidado em diversas instituições importantes, do MIT nos EUA e a Universidade Sofia, no Japão, ao Instituto de Estudos de Gerenciamento Avançado e da Universidade Central da Venezuela, onde criou os primeiros cursos formais em Estudos do Futuro e da Escola Austríaca de Economia, na Venezuela.

José Luís  é o fundador da World Future Society Venezuela, consultor do Centro de Nanotecnologia Responsável, membro da Federação Mundial de Estudos Futuros e da Associação Venezuelana de Exportadores. Foi consultor da Associação Venezuelana de Negócios e de várias empresas e organizações internacionais.

Sua experiência de trabalho em questões relacionadas à mudança tecnológica, estudos futuros, globalização, integração econômica, energia, educação e política monetária o levou a escrever vários livros. O Desafio Latino-americano, sua primeira obra, é um best-seller continental publicado originalmente pela McGraw-Hill e é usado em mais de 100 universidades.

Sua segunda edição espanhola já está disponível gratuitamente em formato eletrônico. Ele é autor de mais de 10 livros e co-autor de mais 20 em cinco línguas.

José Luis  tem uma coluna de opinião quinzenal no maior e mais prestigiado jornal geral da Venezuela. Foi entrevistado por inúmeros veículos da mídia internacional (impressa, rádio e televisão).