Fonte: #Santa Portal
A atleta da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Ana Marcela Cunha, treinou no Complexo Santa Cecília durante 15 dias, depois de um mês de treinos na África do Sul, e, na segunda-feira (29), no seu último dia no Brasil, conversou com o #Santaportal sobre seus planos, sonhos e conquistas para a temporada 2018.
Este ano é diferente em relação a competições. Sem Campeonato Mundial, o foco da maratonista aquática é ter um bom desempenho nas etapas da Copa do Mundo. Na verdade, um ótimo desempenho, já que o desejo dela é vencer todas as provas da competição. “Eu me atraio pelo que ninguém faz. Ninguém foi tricampeão mundial, eu fui. Ninguém foi eleita a melhor maratonista quatro vezes, eu fui. Então, por que não?”, brincou Ana Marcela.
No entanto, para alcançar essa meta, de março até novembro a preparação será intensa. É neste período que ela irá brigar pela vaga olímpica e se preparar para o Mundial. Segundo a atleta, também é um ano onde ela e sua equipe podem arriscar mais. “Podemos mudar a estratégia, por exemplo. Normalmente, eu deixo para dar meu melhor no final, pode ser que isso mude… Eu quero poder surpreender, fazer uma coisa nova”, adiantou a nadadora cecliana.
De volta para casa
Na África do Sul, onde irá ficar até abril, serão realizados treinos. Entretanto, antes de ir, Ana Marcela Cunha avaliou junto ao técnico se a estrutura para isso existente naquele país era adequada. “Nós aceitamos, porque vimos que valia a pena”. Porém, mesmo com todo o respaldo, “onde a gente se sente bem, é na nossa casa”.
Ana Marcela retorna ao Brasil em abril para competir o Troféu Maria Lenk. E ela garante que o cuidado que a Unisanta oferece é fundamental. “O Marcelo Teixeira sempre apoiou todas as minhas loucuras e esse apoio é importante, mesmo quando estou treinando longe. Poucos atletas têm essa tranquilidade”, comentou.
Estudos e futuro
Falta um ano e meio para a maratonista completar a faculdade de Educação Física à distância. “Eu conversei com o Marcelo (Teixeira, pró-reitor administrativo da Unisanta) e sempre que eu tiver um tempo maior no país, vou poder assistir às aulas. A gente sabe que não vai poder viver só da natação”, afirmou a maratonista aquática.
“Eu amo estar na água. Não sei dizer como seria não nadar, a vida sem a natação. Desde os meus 6, 8 meses, minha mãe sempre me levou para praia e eu só queria a água”, lembrou Ana Marcela Cunha.
O desejo de terminar a graduação e o amor pelas águas deu uma certeza para ela: vai virar técnica depois da aposentadoria. A aposentadoria está longe e, de acordo com ela, seu objetivo é ajudar a muitas pessoas, algo que o Instituto Ana Marcela, que está ficando pronto, poderá ajudá-la nesse sentido.
Apoio
Grande estrela do esporte, Ana Marcela completou agradecendo ao apoio que recebe, tanto de sua família quanto do público. “Eu vim da Bahia e o baiano tem muito essa coisa de querer as pessoas especiais perto. Então sempre que posso, eu fico com meus pais. O apoio dos meu