Quando ingressamos no mundo universitário e acadêmico, é comum ouvir termos como artigo científico, resumo expandido, monografia, tese e dissertação. Mas, afinal, qual é a diferença entre eles? Embora todos tenham a função de divulgar conhecimento, cada formato possui objetivos, estrutura e públicos específicos.
Por que entender essas as diferenças entre os tipos de publicações acadêmicas é importante?
Saber distinguir cada tipo de publicação ajuda o pesquisador e estudante a escolher o formato mais adequado para seus objetivos, otimizar o tempo e atingir o público certo. Cada trabalho tem sua função, desde uma contribuição rápida para um congresso até uma pesquisa profunda que leva anos para ser concluída.
Conheça a diferença de cada um deles!
1. Artigo científico
O artigo é um dos formatos mais comuns e rápidos para divulgar resultados de pesquisas.
- Objetivo: apresentar, de forma concisa, um estudo, experimento ou análise já concluído.
- Tamanho: geralmente de 5 a 15 páginas.
- Publicação: em revistas científicas (journals), anais de congressos ou plataformas de pré-print.
- Características: linguagem direta, estrutura padronizada (resumo, introdução, metodologia, resultados, discussão e referências).
Na Unisanta, todo ano acontece o Congresso Brasileiro de Iniciação Científica (Cobric), um evento voltado para criar oportunidades a jovens pesquisadores e incentivar a troca de conhecimento entre diferentes áreas.
O Cobric estimula a produção científica, desperta vocações na área de pesquisa, além de integrar ensino, pesquisa e extensão em um mesmo espaço de discussão.
O evento é uma excelente oportunidade para dar os primeiros passos na carreira acadêmica, compartilhar pesquisas e se conectar com outros estudantes e profissionais apaixonados por ciência. Saiba mais aqui.
2. Resumo expandido
Um “meio termo” entre o resumo simples e o artigo completo.
- Objetivo: apresentar uma pesquisa de forma sintética, mas com detalhes suficientes para avaliação em eventos acadêmicos.
- Tamanho: entre 2 e 5 páginas.
- Publicação: normalmente em anais de congressos ou simpósios.
- Características: foco nos pontos principais do trabalho, com menos aprofundamento que um artigo completo.
3. Monografia
O trabalho de conclusão típico da graduação ou cursos de especialização.
- Objetivo: aprofundar-se em um tema específico, demonstrando capacidade de pesquisa e análise.
- Tamanho: varia muito, mas geralmente entre 30 e 60 páginas.
- Publicação: em bibliotecas institucionais ou repositórios acadêmicos.
- Características: abordagem mais extensa que um artigo, mas menos complexa que uma dissertação ou tese.
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4. Dissertação
O trabalho que finaliza o mestrado.
- Objetivo: apresentar resultados de uma pesquisa original que contribua para o avanço da área.
- Tamanho: normalmente entre 80 e 120 páginas.
- Publicação: repositórios das universidades e, em alguns casos, versões adaptadas em artigos.
- Características: aprofundamento teórico e metodológico, com análise crítica consistente.
5. Tese
O nível mais alto de produção acadêmica formal.
- Objetivo: trazer uma contribuição inédita e significativa para o conhecimento científico.
- Tamanho: pode ultrapassar 200 páginas.
- Publicação: repositórios institucionais, livros e artigos derivados.
- Características: alto rigor metodológico, inovação e impacto na área de estudo.
Unisanta
A pesquisa na Unisanta pauta-se em estudos de interesse regional, nacional e internacional, buscando o desenvolvimento de soluções inovadoras para desafios locais, a melhoria da qualidade de vida da comunidade e o fortalecimento da economia regional por meio de novas tecnologias e startups.
Além disso, a universidade investe no aumento da competitividade global, na formação de políticas públicas baseadas em evidências e na qualificação de mão de obra altamente especializada — aspectos essenciais para o desenvolvimento sustentável e a prosperidade econômica.
O Centro Institucional de Pesquisa (Cipe) é o setor da Unisanta dedicado ao desenvolvimento, coordenação e promoção da pesquisa acadêmica. Sua função principal é fomentar um ambiente propício à investigação científica, integrando recursos, competências e infraestrutura necessária para apoiar pesquisadores, projetos de pesquisa e de inovação tecnológica e estabelecer parcerias tanto nacionais quanto internacionais para formação dos grupos e núcleos de pesquisas.