Dia das Doenças Raras: Confira depoimento de especialista formada na Unisanta

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Confira o depoimento Dra. Alessandra Corrales, especialista formada na Unisanta, sobre o Dia Nacional das Doenças Raras

Currículo

Dra. Alessandra Corrales formada em Fisioterapia no ano de 2008 pela Unisanta, é Fisioterapeuta Neuromuscular especialista em Neurologia pela Unicamp e especialista em Doenças Neuromusculares pela Unifesp.

Atua no atendimento de pacientes com Doenças Raras desde sua formação há 15 anos. Foi Fisioterapeuta e Pesquisadora no Ambulatório de ELA do Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares das Unifesp.

É diretora científica e organizadora do maior evento sobre ELA no Brasil, o Simpósio Internacional de ELA. Também já atuou como Diretora Científica e Membro das Maiores Associações de Doenças Raras do Brasil como:

  • Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA;
  • Prêmio Mulheres Raras 2018 e 2020
  • Instituto Dr Hemerson Casado
  • Associação Paulista de Distrofia Musculares – APDM
  • Parceira do Instituto Vidas Raras
  • Parceira do Instituto Um minuto pela vida
  • Organizadora junto ao instituto Vidas Raras da Exposição Vidas Raras
  • Palestrante em eventos pelo Brasil sobre Doenças Raras e acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência

O que é o Dia Nacional das Doenças Raras?

A data foi criada em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) para sensibilizar governantes, profissionais de saúde e população sobre a existência e os cuidados com essas doenças. O objetivo é levar conhecimento e buscar apoio aos pacientes, além do incentivo às pesquisas para melhorar o tratamento. No Brasil, a data foi instituída pela Lei nº 13.693/2018.

As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico, causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados, bem como para suas famílias.

Abaixo, algumas das doenças consideradas raras:

  • Acromegalia;
  • Anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constitucionais;
  • Angioedema;
  • Diabetes insípido;
  • Distonias e espasmo hemifacial;
  • Doença de Crohn;
  • Doença de Machado-Joseph;
  • Doença de Wilson;
  • Esclerose múltipla;
  • Fenilcetonúria;
  • Fibrose cística;
  • Hipertensão arterial pulmonar;
  • Hipoparatireoidismo;
  • Imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos;
  • Insuficiência adrenal congênita;
  • Insuficiência pancreática exócrina;
  • Leucemia mielóide crônica (crianças e adolescentes);
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Mieloma múltiplo;
  • Osteogênese imperfeita;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática;
  • Síndrome hemolítico-urêmica atípica (Shua);
  • Síndrome de Cushing;
  • Síndrome de Turner;
  • Tumores neuroendócrinos (TNEs).

Texto original extraído: Biblioteca Virtual da Saúde – Ministério da Saúde