Seriado com sete episódios homenageia personalidades e ações do Movimento Modernista Brasileiro e estará disponível on-line. Traz artistas da região e de segmentos diversos. O projeto faz parte da parceria com várias entidades da Baixada como Fórum da Cidadania de Santos, Museu do Café, Secretarias de Cultura e Educação de Santos e UNISANTA, entre outras.
As celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna já começaram e, entre elas, o Teatro Experimental de Pesquisas (TEP) da UNISANTA lançou um seriado com sete episódios chamado “Tupy or not to be, Semana de 22: a semana que nunca terminou”, que homenageia personalidades e ações ligadas ao Movimento Modernista Brasileiro, com depoimentos de artistas e presenças relevantes da nossa região, representando os diversos segmentos artísticos e culturais da nossa sociedade: Música, Cinema, Grafite, Dança, Teatro, Fotografia, Circo, Movimento LGBTQIA+, Literatura, Artes Plásticas, Web Design, Capoeira, Carnaval e Maracatu e outros.
Os episódios organizados e dirigidos por Gilson de Melo Barros, diretor do grupo TEP, e desenvolvidos para transmissão on-line, por meio das redes sociais (@tepteatro) no YouTube, Instagram e Facebook, serão disponibilizados sempre a partir das 10 horas, nos dias 31 de janeiro e 02, 04, 06, 08, 10 e 12 de fevereiro.
O projeto é uma realização do TEP e foi contemplado pelo Programa de Apoio Cultural FACULT 2021, da Prefeitura de Santos. Contou com a consultoria do escritor Flávio Viegas Amoreira e da artista e colaboradora do grupo Beatriz Rota-Rossi e edição e finalização de Tales Ordakji.
Para dar voz às falas dos episódios em nome dos produtores culturais da região, foram convidados os seguintes artistas: Aline Fixxa (grafite), Amir Pires (maracatu Sem Pantim), Ana Akaui (artista plástica e pesquisadora arte-educadora), Beatriz Rota-Rossi (artista plástica e escritora), Bruna Telly (atriz e ativista do movimento negro), Cícero Pinto (ator e ativista do movimento sindical), Claudia Alonso (atriz e coordenadora do Projeto Tam Tam), Deborah Tarqüinio (cantora), Elver Savietto (escultor e professor), Fabíola Moraes (atriz e arte-educadora), Ivani Cardoso (jornalista e webcronista, Jorge Julião (ator e diretor teatral), Julinho Bittencourt (músico e produtor cultural), Kadu Veríssimo (ator, diretor teatral e ativista do momento LGBTQIA+), Lindalva Parolini (atriz e artesã), Ludmilla Corrêa (atriz e palhaça), Madô Martins (escritora e cronista), Marcia Okida (web designer), Miguel Hernandez (diretor e produtor cultural), Miriam Vieira (diretora teatral e ativista do movimento negro), Pedro Norato (ator, diretor e produtor cultural), Raquel Rollo (atriz e produtora cultural), Renata Pacheco (bailaria e coreógrafa), Simone Anselmo (cantora e atriz), Tallyta Felix (influencer digital), Tatiana Justel (bailarina e atriz), Vlaidner Silbrão (grafiteiro e professor), Yara Nascimento (atriz e psicóloga), Zé Carlos Gomes (ator, travesti e ativista LGBTQIA+), Zeca Sampaio (compositor, produtor cultural e professor) e Zemanuel Piñero (ator e produtor cultural).
Esta ação é um dos resultados das parcerias entre o Fórum da Cidadania de Santos, UNISANTA, Museu do Café, Secretarias de Cultura e Educação de Santos, Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente Aliança Francesa de Santos, Instituto Procomum e Jornada Santista do Patrimônio Histórico para celebrar o centenário da Semana de 1922. Para isso, foi criada a Semana de Arte Transmoderna de 22 como forma de ressignificar e incluir novas e novos protagonistas bem como outras formas de arte construídas durante o século XX e XXI, entre as ações comemorativas.
O TEP agradece aos colaboradores que fortaleceram a representatividade deste trabalho e, em especial, ao secretário de Cultura de Santos, Rafael Leal, à diretora do corpo de baile de Santos, Renata Pacheco, à bailarina e coreógrafa Célia Faustino, ao diretor do Maracatu Sem Pantim, Amir Pires, e à coordenadora de comunicação do Fórum da Cidadania de Santos e da comissão organizadora da SAT22, a jornalista Cidinha Santos.
O trabalho conta com o apoio imediato e institucional da Universidade Santa Cecília, onde o grupo TEP sedia seus trabalhos, e da Secretaria de Cultura de Santos.
A Semana de Arte Moderna aconteceu em fevereiro de 1922 e representou um marco definitivo de ruptura e inovação no ambiente da produção e consumo da arte brasileira, estabelecendo-se com questionamentos e novas proposituras para os padrões artísticos então vigentes e ecoaram de forma determinante por várias décadas, influenciando gerações e mentes e se firmando e galgando reconhecido como Movimento Modernista Brasileiro, teoricamente, dividido em três gerações compreendidas entre os anos de 1922 e 1945, cujos ecos retumbam em releituras e revisões até hoje.