Memorial Literário é lançado em homenagem a Márcio Calafiori, ex-professor da Unisanta

110

Lançado no portal “Úrsula”, revista on-line de jornalismo de ideias que cobre cultura, filosofia, ciência, política e educação, Memorial Literário homenageia o saudoso jornalista, escritor e ex-professor de Jornalismo da Unisanta mais conhecido como CALAFA, Márcio Calafiori, reunindo sua produção jornalística, literária e dramatúrgica.

Produzida por Duanne Ribeiro, editor-chefe do Úrsula e jornalista formado pela Universidade Santa Cecília, doutorando e mestre em ciência da informação, a ideia surgiu de forma natural, como espaço de homenagem ao professor no site. 

“Calafiori foi o orientador do meu trabalho de conclusão de curso na Unisanta, que foi uma revista de cultura, a Capitu. depois do TCC, ela se tornou um site e praticamente não parou, tendo se transformado na Úrsula, que abrange mais editorias (…). Ele estava lá na origem, forneceu incentivo, bases críticas, contribuições e na apresentação do memorial eu falo mais sobre isso”, comentou Duanne.

A primeira parte do memorial traz seis críticas culturais e cinco entrevistas (mais um perfil) que abordam literatura, cinema e música. Depois disso, é apresentada sua produção literária, que conta com 26 contos, oito poemas e uma peça de teatro, a maior parte dos textos é republicada no blog “Leve um Casaquinho”.

O jornalista comenta que a sensação de ver o projeto pronto e disponível para o público é boa, pois o site é em primeiro lugar um agradecimento e também uma forma de levar adiante um trabalho interrompido. “No dia 03/11, foi o aniversário de cinco anos do site Úrsula, e foi uma maneira boa de marcar o momento. Me parece que gente próxima ao Calafiori gostou do resultado também, e isso é muito importante.”

Por fim, ele revela que, depois de terminar de compor a página, quando se dedicou à apresentação, pôde fazer uma leitura de todo o conteúdo, encontrar linhas interpretativas e, nisso, também foi ver trocas antigas de e-mails de 2008 quando se formou. “Foi outra descoberta: eu nem me lembrava como o Calafiori editava sem meias palavras. O jornalismo tem de ser severo consigo mesmo”. finaliza ele.

Confira o projeto aqui