O projeto “Se essa rua fosse minha” recebeu 50 propostas para alegrar as cidades da Baixada Santista

 “Se esta rua fosse minha” é o nome do projeto desenvolvido pelos alunos do primeiro bimestre do curso de Produção Multimídia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), como um exercício de proposta cidadã, voltando o olhar às ruas da cidade e suas faixas de pedestres. O objetivo é tornar estas faixas (enquanto exercício) providas de significados lúdicos e divertidos, contudo, sem perder sua função original, a de faixa de segurança.

Dos 75 trabalhos produzidos durante as aulas de Antropologia Cultural, sob a orientação do professor Gilson de Melo Barros, 50 poderão ser conferidos a partir do dia 3 de maio na Unisanta, distribuídos pelos corredores do Bloco M, do térreo ao 5º andar.

Os motivos foram desenvolvidos através de pesquisas a respeito dos nomes das ruas onde moram os alunos, retirando deste conteúdo seus signos representativos, desde nomes de origem indígena, figuras de políticos notáveis, países e fatos históricos.

Para estas ruas é que os alunos criaram as “novas” faixas de pedestres, alegres, coloridas e cheias de histórias, espalhadas em simulação gráfica pelas ruas de Santos, Cubatão, São Vicente, Praia Grande e Peruíbe.

Assim, um teclado de piano acaba se tornando a faixa da Rua Maestro Heitor Villa Lobos, em Santos; foram feitos um detalhe de monograma para a Rua Flávio Martins, Nossa Senhora dos Navegantes, em Guarujá; e um sequencial de traçados que lembram os da pintura corporal dos nossos indígenas, para Avenida Anchieta, no Indaiá, Bertioga.

Para esta simulação foram fotografadas as ruas de origem, com foco especial em uma das suas faixas de segurança. Na sequência, o projeto gráfico foi inserido na foto, de maneira a criar a ilusão da sua aplicação. Como imagem, chega-se a acreditar que estas faixas realmente existam. O resultado é bastante surpreendente. Vale a pena conferir.