Novas tecnologias de comunicação e barateamento da telefonia móvel explicam a queda do número de telefones fixos, explica o professor.
A matéria publicada no caderno ”Cidades” do jornal A Tribuna desta terça-feira, 20/2, traz dados sobre a queda do uso das linhas fixas de DDD13 na Baixada Santista. Nos últimos anos, o número de usuários reduziu de 311.052 em 2013 para 252.785, em 2017.
Dados da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) mostram que não foi apenas na Baixada Santista e Vale do Ribeira que houve a queda, em todo o País no ano de 2016, o serviço de telefonia fixa perdeu cerca de 1,2 milhão de linhas.
O professor de Redes de Computadores da Unisanta comenta que esse fenômeno é atribuído às novas tecnologias de comunicação e barateamento dos custos operacionais da telefonia móvel. E indica que a telefonia fixa vai continuar a trajetória de queda, mantendo-se apenas no comércio e serviços.
O especialista ainda ressalta que, no ambiente corporativo, há um uso crescente de celulares, em específico, o uso de aplicativo de mensagens, como o Whatsapp. “A última tentativa de expansão (da telefonia fixa) ocorreu utilizando a rede móvel, que é mais barata”, comenta o professor.
O motivo de ainda existir linhas ativas na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, deve-se à conexão com a internet (que ainda precisa de um telefone analógico).
Nunes afirma que essa tendência está em queda por conta da fibra ótica, que está ganhando espaço na navegação em rede mundial e que isso serve para acabar com a dependência da telefonia tradicional.