O professor Marcelo Henrique Gazolli Veronez elogia a postura do zagueiro e destaca que a atitude de Rodrigo Caio cria um novo paradigma
O professor de Gestão na Educação Física e no Esporte da Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade Santa Cecília (Fefesp – Unisanta), Marcelo Henrique Gazolli Veronez, foi consultado pelo jornal A Tribuna a respeito da postura do zagueiro do São Paulo Futebol Clube Rodrigo Caio, no clássico do último domingo, 16/4, contra o Corinthians, pelas semifinais do Campeonato Paulista.
A matéria, publicada na página B-1 do Caderno Esportes da edição desta terça-feira (18), aborda a questão da ética, que envolveu a iniciativa do jogador do São Paulo. Rodrigo Caio, tomou a iniciativa de avisar o árbitro que, durante uma dividida de bola, foi ele quem pisou no goleiro Renan Ribeiro, do seu time, o que evitou que o atacante corintiano Jô, envolvido no lance, recebesse o cartão amarelo, que o deixaria de fora do jogo de volta. Marcelo destaca que a atitude de Rodrigo Caio, que acabou favorecendo seu clube adversário, o Corinthians, vai na contramão do que é visto nas partidas no Brasil.
“Vejo de maneira muito acertada a postura do Rodrigo Caio, porque o que temos visto hoje em dia são 22 contra o árbitro e os auxiliares, simulando situações, inventando circunstâncias. Ninguém está preocupado em contribuir pra que o evento seja um sucesso”. Segundo Marcelo, a atitude do zagueiro cria um novo paradigma, porém, o professor ressalta que o árbitro tem que ser soberano dentro de campo.
“Se analisar de forma extrema, isso pode ser usado também para atrapalhar. Se estou com o salário atrasado, diante de uma determinada circunstância, tomo uma postura de minorar a penalidade que poderia ser aplicada no adversário contra o meu próprio clube”, concluiu.