“O Santa Cecília é um local especial, que tanto receberá como fará a transição de condutores da tocha”, afirma o Pró-Reitor do Complexo Educacional, Marcelo Teixeira. Ele conduzirá o fogo olímpico a partir das 18 horas desta sexta-feira, com saída da Rua Lobo Viana. Haverá uma recepção calorosa de alunos e funcionários em frente do portão da Rua Oswaldo Cruz, 277. A Unisanta adquiriu um exemplar oficial da tocha, que ficará exposta na Instituição no dia 22.
“Este é um momento importantíssimo, um dos mais significativos para um dirigente como nós, que representamos uma família e uma Instituição que completa seus 55 anos neste ano”. Marcelo Teixeira, Pró-Reitor Administrativo da Universidade Santa Cecília (Unisanta), não contém as lágrimas de emoção quando fala sobre seu privilégio em conduzir a tocha olímpica na passagem por Santos, nesta sexta-feira (22/7), a partir das 18 horas.
Ele credita seu privilégio de condutor ao que a Unisanta tem feito no campo do ensino e do esporte nos 55 anos de existência do Complexo Educacional. E também por seu trabalho além dos muros da Universidade, na área esportiva.
O dirigente antecipa a imagem que verá, naquele momento especial: estará praticando o gesto também em nome da família Teixeira, fundadora do Complexo Educacional, e também “com as mãos de ex-alunos, de professores, de dirigentes que passaram, de pessoas que continuam conosco, de alunos, de familiares”.
“O Santa Cecília representa muito, tem uma série de significados devido ao seu trabalho nas áreas acadêmica, educacional e esportiva. Estamos muito felizes por representar toda essa comunidade ceciliana ao mesmo tempo”, afirma.
Sobre sua trajetória pessoal no esporte, ela está ligada não só ao seu trabalho na Universidade nessa área, como também nas entidades, nas delegacias regionais, no Santos Futebol Clube.
Marcelo Teixeira menciona as renovações e as revelações que estimulou no esporte. Refere-se aos atletas “que momentaneamente estão disputando competições nacionais e internacionais e, ao mesmo tempo, estão se formando cidadãos.
“Acho que essa é uma característica muito marcante da nossa trajetória como dirigente esportivo, a de ter conseguido revelar tantas estrelas, tantos talentos para o esporte, tantos futuros grandes profissionais que se tornarão graças ao trabalho da Unisanta.”
A sensação única de transportar o fogo olímpico é alimentada também pela lembrança de momentos importantes de sua vida e da Instituição de ensino que dirige. “Serão 200 metros, não sei se ando ou se corro, talvez se andar eu consiga aproveitar mais. Se correr passará muito rápido”.
Importância do esporte – Para Marcelo Teixeira, a tocha simboliza a união, a paz. “São momentos tão importantes que o mundo precisa, e que uma Olimpíada consegue transmitir, principalmente através do esporte. Ele sugere que todos os cidadãos aproveitem esse momento ao máximo, pensando no desarmamento dos espíritos.
“Porque o que importa de fato é fazer o bem, praticar a caridade. “Que essas pessoas possam, em todos os locais do mundo, se conscientizar de que Deus é único e nós precisamos unir os povos através do amor, sem violência nem tantos atos que temos visto nos últimos tempos.
A Olimpíada vem num momento próprio, num país em desenvolvimento, num povo muito hospitaleiro, com condições de brigar por medalhas, com atletas que vêm de outros países para quebrar suas próprias metas e recordes, assim como os atletas brasileiros que estão dispostos a representar bem o nosso País.
“São tantos os significados que eu acho que poderemos, durante esse trecho da tocha, refletir muito e poder de alguma maneira continuar contribuindo não só para o esporte, mas, principalmente, para todas as atividades que estiverem inerentes a esse momento.”
Delegações – Outro momento de orgulho para Marcelo Teixeira é a escolha de quatro países para treinar na Unisanta: Itália, a Rússia, a Eslovênia e o Japão. Os motivos: a necessidade das equipes estrangeiras de se aclimatarem em Santos, devido à temperatura da Cidade e pela experiência que a Universidade tem de organizar maratonas aquáticas e tantas outras atividades esportivas.
“Temos relações muito próximas desses dirigentes. Já recebemos essas delegações a nível internacional com competições e atividades que organizamos, então acho que tudo isso facilitou para que a universidade conseguisse todos esses méritos”.
“Também temos a chance de mais uma vez inscrever atletas numa competição como a Olimpíada, elevando os nomes do Santa e do País.
Olimpíada no Brasil – Para Marcelo Teixeira, o Brasil já provou, através do Pan-Americano e da Copa do Mundo, que tem condições de fazer uma grande competição, principalmente na sua parte organizacional. “E eu acredito muito que, mais uma vez, nosso Brasil dará um exemplo para o mundo. Acho que os atletas selecionados terão a chance de escreverem, como estão escrevendo, o nome na história, porque contarão com a torcida brasileira, com seu preparo técnico. O Brasil não só ficará como uma referência em termos de organização, como também marcará a história em termos de competições internacionais.”
Teixeira pretende acompanhar os atletas e o técnico Márcio Latuf, da Unisanta, que irão competir no Rio. São eles: Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto (maratona aquática); Gabrielle Roncatto (4x200m livre), Tales Cerdeira, (200m peito) e Matheus Santana (4x100m livre) (natação); Ciclismo (Gideoni Monteiro). Os atletas paraolímpicos Israel Stroh (tênis de mesa) e Carlos Farrenberg (natação) representarão a Unisanta nas Paralimpíadas.