Neste sábado (22) será realizada a primeira reunião com alunos de Engenharia da Universidade Santa Cecília (Unisanta) interessados em participar do intercâmbio internacional em um dos mais importantes centros de pesquisa em microeletrônica do mundo, o Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Toulouse (INSA), na França, em 2016. A reunião está marcada para às 11h30, na sala C11, a cargo do Prof. Djalmir Correa Mendes, responsável da Universidade pelo projeto Toulouse.
A participação no intercâmbio já contribuiu para que diversos estudantes da Unisanta conquistassem vagas concorridas de mestrado e doutorado em universidades estaduais e federais, inclusive no exterior, além de ser um diferencial no mercado de trabalho.
A 20ª turma de alunos de Engenharia enviada pela Unisanta à França, participou do intercâmbio de 26/6 a 3/7. Eles fizeram estágio no Ateliê Interuniversitário de Microeletrônica (AIME), que recebe apenas, além dos estudantes brasileiros, alunos da França e da Espanha. Durante uma semana, os universitários participaram de todo o processo de fabricação de circuitos integrados (chips), produzindo esses componentes eletrônicos com o uso da nanotecnologia. Na última edição foram selecionados nove alunos das engenharias Elétrica, Eletrônica, Química, Telecomunicação e Mecânica.
O intercâmbio é mantido por meio de acordo firmado com o instituto francês em 1996. Antes da viagem, os alunos participam de um período preparatório na Unisanta voltado ao desenvolvimento e à construção de circuitos integrados na tecnologia CMOS.
Aulas preparatórias – “São 130 horas/aula, das quais 90 são teóricas e 40, práticas”, explica Mendes. “O objetivo do curso é ensinar, desenvolver e construir circuitos integrados na tecnologia CMOS com transistores IGFET por enriquecimento (transistores por efeito de campo com porta isolada). “O intercâmbio entre o AIME e a Unisanta permite que alunos de graduação de Engenharia Eletrônica, Elétrica, Telecomunicações e de Computação possam ter acesso a uma tecnologia de ponta que, no Brasil, dificilmente poderiam encontrar em cursos em nível de graduação”, acrescenta.