Prosseguem os preparativos para o início dos cursos de Educação a Distância (EAD) da Universidade Santa Cecília (Unisanta) para o Polo de Manaus, em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (SindMetacom) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) daquela cidade.
No último dia 17/4, os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos, Dulce Mendonça e Abel Magalhães estiveram no Campus para conhecer as estruturas da Universidade. “Poder levar a Unisanta, que é uma universidade com essa qualidade de ensino, para os trabalhadores do Polo Industrial de Manaus é um sonho realizado. Há muito tempo estamos em busca desta capacitação e qualificação de alto nível para os nossos colaboradores”, afirmou Mendonça.
O Polo em EAD da Unisanta em Manaus funcionará na sede dos sindicatos, que está localizada no Centro da capital do Amazonas. Os cursos vão atender cerca de 130 mil trabalhadores de 600 empresas do Polo Industrial. “Além de capacitar os trabalhadores, estamos abrindo novas oportunidades para toda a população manauense, ou seja, cerca de 1,8 milhão de pessoas, de conquistar um diploma de graduação de uma universidade tradicional e reconhecida como uma das melhores do País”, disse Magalhães.
Convênio – O convênio firmado entre a Unisanta, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (SindMetal) tem como objetivo capacitar a mão de obra daquela região através da realização de cursos na modalidade a distância a partir deste ano. Inicialmente serão oferecidos cursos livres na área de Engenharia, com duração de quatro (4) meses.
Infraestrutura – De acordo com os dirigentes do SindMetal, toda a estrutura para a realização das aulas já está pronta graças ao apoio de empresas locais como Honda, Samsung e Nokia, interessadas na capacitação de seus funcionários.
São cerca de 20 salas de aula, além de um auditório para 500 pessoas disponíveis no sindicato.
A parceria vai ao encontro das necessidades e da realidade local, afirmam os dirigentes do sindicato. Segundo as lideranças da categoria, há um déficit educacional que chega a 45% entre os trabalhadores da ZFM. “Eles não têm tempo para frequentar os bancos acadêmicos, por isso os cursos na modalidade a distância são o melhor caminho para o aperfeiçoamento profissional”.
A proposta é dar condições para a formação acadêmica desses trabalhadores, ofertando cursos em suas áreas de atuação, o que deve otimizar a qualidade dos serviços prestados, destacam os dirigentes sindicais.