Ele fará intercâmbio pelo Projeto Ciências sem Fronteiras, durante um ano e meio
Áaron Teles Galeano, do quinto ciclo de Engenharia Química da Universidade Santa Cecília (Unisanta), foi selecionado para estudar na Alemanha, pelo projeto Ciências sem Fronteiras. Ele embarca em agosto, para, inicialmente, fazer um curso de seis meses de proficiência em alemão. Depois, ficará um ano pesquisando na área de seu interesse, com todas as despesas pagas, em Berlim, além de ganhar mil euros e um tablete ou notebook.
Ao se inscrever para o intercâmbio, Galeano relatou sua experiência como estagiário no Laboratório de Engenharia Química da Unisanta, de março de 2011 a maio de 2013. Ele participou de experiências em 12 dos módulos didáticos construídos naquele laboratório, que fornece equipamentos para instituições públicas e privadas de Engenharia.
Galeano cita, especialmente, o sistema piloto de transporte pneumático (transporta grãos sólidos) e a mini-estação de tratamento de água Calha Parshall, que se utiliza de lâmpadas ultra-violetas. Na Alemanha, poderá desenvolver projetos e, conforme diz o contrato, se houver patente a ser estabelecida, ela ficará no Brasil, diz.
O estudante elogia a Unisanta pela qualidade de ensino. Ele é de Mogi das Cruzes e veio residir em Santos para fazer Engenharia Química na Universidade. Menciona os professores doutores Luiz Renato Lia (coordenador do curso), Deovaldo de Moraes Júnior (coordenador do Laboratório) e Paulo Roberto Canton.
O Ciências sem Fronteiras é Programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional, conforme sites oficiais dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC). O suporte ocorre por meio de suas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
“O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação”. Outro objetivo é buscar atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.