A expansão da Unidade Operacional da Baixada Santista/Petrobras e a descoberta de novos poços na Bacia de Santos acenam com novas oportunidades de trabalho também na área administrativa, e não apenas para engenheiros. A sobrevivência e a credibilidade das empresas perante seu público interno e externo dependem de pessoas altamente qualificadas.
Durante a abertura da Santos OffShore 2010, realizada em outubro, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou que a Petrobras é uma das principais empresas produtoras de petróleo e gás do mundo, mas não conseguirá superar seus desafios se a cadeia fornecedora não crescer.
Atenta a esta demanda, a Universidade Santa Cecília (Unisanta) oferece o Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade, com eixo no Petróleo e Gás, que proporciona formação adequada e atualizada em processos de gestão da qualidade e mostra os principais critérios para obtenção de certificação, por parte das empresas.
Mercado promissor – Segundo o professor Adolfo Flório, coordenador do curso, na região há uma carência de empresas habilitadas para prestar serviços ou fornecer produtos para a Petrobras, por exemplo. “Enquanto em Macaé (RJ) cerca de 70% das empresas que atendem à Petrobras são locais, na Baixada Santista esse percentual cai para 30%”, revela.
Não é viável para a Petrobras buscar produtos e serviços em outras regiões, pois essa logística traz um custo maior para a empresa, acrescenta Flório.
Há um amplo leque de atuação para o tecnólogo em Gestão da Qualidade (Petróleo e Gás), complementa o diretor da Faculdade de Administração da Unisanta, prof. Júlio Simões Jr. “Existe espaço para os mais diversos produtos e serviços nessa área. Assim sendo, esses profissionais irão exercer seus conhecimentos principalmente nas empresas que já estão atentas ao novo momento da Região ou até mesmo abrir suas próprias empresas”.
A Unisanta participa ativamente da RedeBS (Bacia de Santos) em parceria com a AGEM, SEBRAE, FIESP, Prefeitura, Petrobras, ACS, SEMESP e SENAI. O grupo tem por objetivo promover a organização empresarial, bem como a definição e construção de um plano de ações, orientando para a melhoria da competitividade das empresas do setor de petróleo e gás na Baixada Santista, de uma forma coletiva e organizada.
Engenharia de Petróleo – Além deste curso voltado à área de negócios e administrativa, a Unisanta também oferece o curso de Engenharia de Petróleo. As áreas de Engenharia de Exploração e Produção (E&P) absorvem 60% do total de investimentos das empresas que atuam no setor petrolífero. Tal fato, associado à expansão das atividades petrolíferas no pré-sal da Bacia de Santos, torna ainda mais promissora a atuação do engenheiro de Petróleo. O curso de Engenharia de Petróleo da Unisanta formará sua primeira turma em 2013, quando o mercado de trabalho precisará ainda mais de profissionais.
O Brasil é um destino promissor para empresas fornecedoras da cadeia produtiva de petróleo e gás, que poderão diversificar negócios e principalmente absorver mão-de-obra especializada. É neste contexto que o Curso de Engenharia de Petróleo da Unisanta – o primeiro do gênero na Baixada Santista – busca suprir a carência de recursos humanos capacitados, para atuação neste segmento da indústria em franca expansão, à medida que ocorre o aumento expressivo da demanda global de energia.
Em 2008, a Unisanta inaugurou o Laboratório de Engenharia de Processamento de Petróleo, que abriga a Minirrefinaria da Petrobras, única do País em operação. O equipamento é o mais novo recurso pedagógico oferecido aos alunos e à comunidade. Na unidade é possível visualizar todas as etapas de processamento do petróleo.
No início de 2010, a Universidade inaugurou outro laboratório, o de Simulação de Exploração de Petróleo. Preparado e equipado com aplicativos computacionais de uso rotineiro na indústria mundial de petróleo (sejam operadoras ou prestadoras de serviço), o Laboratório de Simulação de Exploração de Petróleo propicia a capacitação dos alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação em Engenharia de Petróleo e principalmente provê mais um diferencial na formação destes estudantes – futuros ou já profissionais – para ingresso no mercado de trabalho.