De acordo com avaliação feita pela Comissão técnica, com base dos tempos de balizamentos, o nadador da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Carlos Farrenberg (Bartha Engenharia), tem grandes chances de conseguir, pelo menos, duas medalhas de ouro nos Jogos Para Pan-Americanos Rio 2007.
Carlos tem os melhores tempos de balizamento nas provas de 50 e 100 metros nado livre, na categoria S13 (acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus), o que lhe confere o favoritismo em ambas as duas, depois de uma excelente participação nos III Jogos Mundiais para Cegos, competição na qual obteve cinco medalhas, sendo uma de prata e quatro de bronze.
Único representante da natação especial da Baixada Santista e Região, Carlos atua nos 100 metros nado livre nesta terça-feira (14), com o tempo de balizamento de 56s57. As eliminatórias começam às 10h45, e as finais, às 18h10. Nos 50 livre, ele tem o tempo de 25s71, e compete na sexta-feira (17). As eliminatórias serão às 10h10 e as finais às 17h10.
Nesta segunda-feira (13), ele entra direto na final dos 200 metros medley, com o terceiro tempo de balizamento (2m52s35). Carlos também está inscrito para as disputas dos 200 e 400 metros nado livre.
Nos III Jogos Mundiais Para Cegos, disputados em São Caetano do Sul, ele somou cinco medalhas: bronze na prova dos 50 metros nado livre, com o tempo de 25s98; bronze na prova do revezamento 4×100 metros nado livre, com o tempo de 4m21s98, nadando ao lado de Rodrigo Ribeiro, Renato Silva e Leandro Mendes; bronze na prova dos 400 metros nado livre, com o tempo de 4m44s02; bronze também nos 800 metros, com o tempo de 10m07s98; e prata nos 200 metros nado livre, com o tempo de 2m07s23, além de quinto colocado nos 100 metros nado livre, com 57s05.
Formado pela Faculdade de Educação Física e Esporte (Fefesp), da UNISANTA, e orientado pelo técnico Renato Bartollo, igualmente formado pela Fefesp, Carlos espera alcançar outros bons resultados no Para Pan. “No Mundial Para Cegos, além de conseguir lugares no pódio, melhorei minhas marcas, enfrentando os melhores do mundo. No Para Pan, competição, que se restringe aos atletas das Américas, acredito que possa render o suficiente para ajudar o Brasil a melhorar sua participação em termos de medalhas”, afirma o atleta.