Enio Faria, diretor técnico do Projeto Travessia Oceânica Laje de Santos/Renata Câmara Agondi, maior competição em águas abertas realizada no Brasil, aposta em uma disputa de elevado nível técnico domingo (30), a partir das 9h30, quando da segunda etapa da competição. “A qualidade dos atletas e mais a infra-estrutura montada para a prova me deixam confiantes”.
Segundo Faria, mais de 150 pessoas estarão envolvidas na organização da etapa. “Um número considerável, principalmente se levarmos em conta que teremos a participação de 114 nadadores. Mas isso ressalta a nossa intenção de contar com um máximo de segurança e um mínimo de risco”.
Mais de 50 embarcações, entre barcos motorizados e caiaques estarão dando suporte à organização e atletas. “Sem contar as lanchas da Capitania dos Portos e Corpo de Bombeiros, teremos sete barcos a motor, entre os quais o destinado a hidratação dos competidores, e mais 40 caiaques”, destaca Faria.
“Nosso objetivo é claro: superar o sucesso técnico e logístico da primeira etapa, ajustando e aprimorando os detalhes”, enfatiza o diretor técnico, ao lembrar que, desta vez, a largada será dada das imediações do Ilha Porchat Clube, em São Vicente, enquanto a chegada ocorrerá defronte ao Aquário Municipal de Santos, na Ponta da Praia. Serão 114 nadadores, entre homens e mulheres, percorrendo uma distância de cerca de 6,5 quilômetros.
“A parte técnica está diretamente ligada ao suporte de apoio. Assim, com tudo correndo dentro do previsto, os nadadores encontrarão os meios necessários a um desempenho do mais elevado nível técnico, ressalta Faria”.
O Projeto é uma realização Universidade Santa Cecília (UNISANTA), com organização da Presença. Arbitragem e supervisão técnica estão a cargo da Federação Aquática Paulista. O árbitro geral é Igor de Souza, da Federação Internacional de Natação (FINA). Serão 38 mulheres e mais 76 homens. Esses atletas representarão 25 entidades, entre clubes, academias, instituições de ensino e unidades militares, de Santos, Capital, ABC, Interior, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

SEGURANÇA – Tendo como uma de suas principais prioridades a segurança dos atletas e demais envolvidos na prova, o Projeto Travessia Oceânica Laje de Santos-Renata Câmara Agondi procurou não apenas cumprir todas as exigências da Federação Internacional de Natação (FINA) quanto a esse aspecto, mas buscou meios de tornar o evento um exemplo a ser seguido.
Segundo o presidente da Comissão Organizadora Marcelo Teixeira, a cada etapa tem se procurado a excelência em termos de segurança. “Sabemos dos riscos que os participantes de uma competição deste gênero podem correr quando não estão perfeitamente cobertos por uma estrutura de apoio de primeira linha. Há poucos dias tivemos o exemplo disso em uma competição realizada na região Norte do País, na qual um atleta teve um mal súbito, criando uma situação bastante delicada para a organização, a ponto de a Federação Amazonense de Desportos Aquáticos ter emitido uma nota, exigindo que, no. Futuro, fossem tomadas providências em concordância com as exigências da FINA”.
Teixeira deixa claro que, “a partir da inscrição do atleta, quando se exige o aval tanto de uma entidade quanto de um médico pelas condições de saúde e capacidade do atleta, a organização está adotando mecanismos capazes de minimizar os riscos. Além disso, estamos adotando uma conduta de assistência médica inovadora para provas em águas abertas”.
O dirigente destaca que, além de uma unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e de uma UTI Móvel da Bandeirante Emergências Médicas, todos os envolvidos terão a cobertura do Hospital Beneficência Portuguesa, com direito a consultas, repouso assistido, soro e medicamentos necessários.
“Nossa intenção é garantir aos atletas e ao staff amplas e totais condições para o excelente desempenho de suas funções, tarefas e performances. Perfeitamente assistidos, todos poderão render no máximo de suas potencialidades”, frisou Marcelo Teixeira.

DOTAÇÃO – Esta etapa terá dotação de R$ 5 mil, quantia a ser distribuída entre os cinco melhores colocados das categorias masculina e feminina. Os campeões feminino e masculino receberão R$ 1 mil cada: vice-campeões, R$ 600,00, cada; terceiros colocados, R$ 400,00, cada; quartos colocados, R$ 300,00, cada, e quintos colocados, R$ 200,00, cada.
Da terceira etapa, a ser realizada no dia 4 de dezembro, na distância de 15 a 20 quilômetros, ainda na Baía de Santos, tomarão parte apenas os 32 melhores desta segunda etapa. Da quarta e última, apenas de oito atletas, no máximo, extraídos da terceira etapa, terão o privilégio de competir na distância de 30 a 42 quilômetros, compreendidos entre a Laje de Santos e a Baía de Santos. Isso no dia 26 de janeiro de 2006, aniversário da Cidade de Santos.
Criado com a finalidade de homenagear uma das mais notáveis nadadoras de águas abertas do mundo, Renata Agondi, o Projeto Travessia Oceânica Laje de Santos/Renata Câmara Agondi é uma realização Universidade Santa Cecília (UNISANTA), com organização da Presença e apoio do Sistema A Tribuna de Comunicação, Governo do Estado de São Paulo (Secretaria de Estado da Juventude e Esportes), Prefeitura Municipal de Santos (Semes e CET), Capitania dos Portos de São Paulo, 17o. Grupamento de Bombeiros, Parque Marinho Laje de Santos, Engeplus, Bandeirante Emergências Médica (BEM). Energil Bebidas Energéticas, Ilha Porchat Clube, Power e Estrada Transportes. O Hotel Avenida é o hotel credenciado pela Comissão Organizadora para hospedar os atletas vindos de outras cidades e estados.