Welton José realizou intercâmbio para o País através da Unisanta e conversou com a Revista Zener sobre sua experiência.
A Universidade Santa Cecília (Unisanta) oferece aos alunos diversas oportunidades, entre elas, a possibilidade de intercâmbio em instituições internacionais, como a Universidade de Coimbra, em Portugal.
Welton José, estudo de Análise de Desenvolvimento de Sistemas (ADS), viveu essa experiência e contou sobre sua mobilidade acadêmica em entrevista publicada na Revista Zener, produzida pelo Núcleo de Estudantes de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Associação Acadêmica de Coimbra (NEEEC/AAC).
O convite para a conversa surgiu a partir do envolvimento de Welton em projetos extracurriculares e iniciativas paralelas à sala de aula. “Após minha participação no BotOlympics, fui convidado para a entrevista, o que foi uma grande oportunidade de compartilhar minhas experiências”, conta o estudante.
O BotOlympics é uma competição de robótica da universidade, voltada a alunos de todas as escolas e universidades portuguesas, organizada pelo núcleo de estudantes e pelo Clube de Robótica de Coimbra. A vivência obtida na oportunidade ajudou o estudante a desenvolver diversas habilidades importantes para a profissão.
“Participei como voluntário na organização do evento, o que me permitiu aprender sobre coordenação de equipes, logística e suporte técnico, além de me aproximar da prática em programação, robótica e trabalho colaborativo, habilidades essenciais para minha formação”, ressalta Welton.
Desde o ensino médio, o aluno sonhava em estudar na Universidade de Coimbra, reconhecida por sua tradição, prestígio internacional e excelência na área de Engenharia Eletrotécnica.
Na Universidade Santa Cecília, Welton teve conhecimento sobre o programa de mobilidade acadêmica, realizado em convênio entre as duas instituições, possibilitando aos alunos a experiência de estudar em uma universidade internacional. “Descobrir que a Unisanta oferece essa oportunidade aos seus alunos foi uma ótima surpresa e motivação para aproveitar ao máximo essa experiência”, lembra.
O caminho até Coimbra
Para garantir a vaga, destinada a apenas um aluno por curso, Welton preparou-se por quatro meses. O objetivo foi despontar entre os candidatos, indo além das notas e participando de projetos extracurriculares, como competições e iniciativas que demonstrassem seu interesse e comprometimento com a tecnologia.
“Planejei cada etapa, desde a preparação de documentos até o fortalecimento do meu portfólio, garantindo que minha candidatura fosse sólida e diferenciada. Gostaria de agradecer ao professor Daniel Siquieroli, que sempre esteve presente, me orientando durante todo o processo seletivo”, lembra o aluno.
Em sua candidatura, o estudante mencionou experiências como o Projeto Rondon, o Hackathon do Porto de Santos e o HackLab do Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro (FNESP). Essas atividades evidenciaram sua proatividade, criatividade e capacidade de trabalho em equipe.
“O Projeto Rondon me permitiu atuar diretamente em comunidades, desenvolvendo habilidades de comunicação, planejamento e adaptação a diferentes contextos. Já o Hackathon do Porto de Santos e o HackLab do FNESP foram experiências práticas de resolução de problemas complexos em equipe, onde pude aplicar meus conhecimentos em tecnologia, liderança e inovação”.
Após ser selecionado, o aluno estudou por um semestre na Universidade de Coimbra. A metodologia acadêmica da instituição o estimulou a buscar soluções de forma autônoma e a aprofundar seus conhecimentos, o que hoje aplica na carreira profissional.
“Mesmo após retornar ao Brasil, percebo que os professores nos conduzem a buscar soluções por conta própria, fornecendo o material necessário, mas incentivando-nos a explorar o conhecimento. Hoje aplico essa abordagem no ambiente profissional, alcançando resultados que antes eram mais difíceis de obter”, explica.
Perguntado se a universidade correspondeu às suas expectativas, Welton responde: “Totalmente. Desde a didática dos professores até a infraestrutura da universidade, a experiência foi um verdadeiro mergulho em conhecimento e abriu novas possibilidades para meu desenvolvimento na área de tecnologia”.
Ele incentiva outros estudantes a buscarem oportunidades similares, mesmo que exijam esforço e saiam da zona de conforto. “Estudar fora do Brasil é mais do que adquirir conhecimento técnico: é desenvolver autonomia, expandir horizontes culturais e construir habilidades que serão valiosas em toda a sua carreira”, conclui.
Sobre a revista Zener – Todo final de ano letivo, o Núcleo de Estudantes de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Associação Acadêmica de Coimbra (NEEEC/AAC) publica a revista Zener. O objetivo é divulgar as atividades mais relevantes do ano e compartilhar com a comunidade acadêmica projetos e curiosidades de diversas áreas.
Confira a entrevista na íntegra: https://neeec.pt/revistas/#flipbook-df_1460/35/