As novas tecnologias estão revolucionando a educação superior, e aproveitar essas mudanças pode potencializar sua formação acadêmica e preparação para o mercado de trabalho. A evolução do ensino híbrido, o uso da Inteligência Artificial (IA) e a valorização de competências práticas exigem uma postura mais autônoma, flexível e proativa.
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Como adaptar essas tecnologias aos estudos?
Com o avanço da tecnologia, o aprendizado deixou de ser apenas conteudista e passou a exigir habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas e capacidade de adaptação. Para acompanhar essa evolução, é possível:
- Buscar cursos e certificações on-line que complementem a graduação.
- Participar de grupos de estudo e projetos que desenvolvam competências na prática.
- Explorar o networking digital para criar conexões profissionais no LinkedIn e em outras plataformas.
- Manter-me atualizado sobre as novas exigências do mercado de trabalho.
No painel “O Admirável Futuro da Educação Superior” do Semesp em 2024, foram pontuadas a ascensão das microcredenciais, a necessidade de aprendizado contínuo e a importância de competências multidisciplinares. O evento também abordou a transformação organizacional e a inovação nos modelos de gestão das IES.
Como se destacar além das hard skills?
Para se destacar, não basta apenas dominar conteúdos acadêmicos. É preciso investir no desenvolvimento de soft skills essenciais, como:
- Comunicação: Saber apresentar ideias de forma clara e objetiva.
- Trabalho em equipe: Desenvolver colaboração em projetos multidisciplinares.
- Liderança: Assumir responsabilidades e propor soluções inovadoras.
- Adaptação: Estar pronto para lidar com desafios e novas demandas.
Em um dos painéis do mesmo evento, Roberto Paes de Carvalho Ramos, diretor de Ensino da Unisuam, e Washington Lemos, especialista em inovação curricular e Metodologias Ativas, discutiram a importância de unir tecnologia e aprendizagem. Eles ressaltaram que a hibridização do ensino exige que os docentes atuem como mentores, desenvolvendo soft skills e empatia, algo que a IA não pode substituir.
Unisanta
Na Universidade Santa Cecília (Unisanta), um complexo de laboratórios foi criado para atender às demandas da Indústria 4.0, integrando tecnologia avançada e inteligência artificial. O InovFabLab, inspirado no modelo do MIT, promove a pesquisa e a inovação.
Além disso, a Unisanta modernizou o Complexo de Laboratórios de Engenharia Mecânica, em parceria com a multinacional italiana Aignep. As instalações, que incluem laboratórios de Pneumática, Usinagem e Soldagem, oferecem equipamentos de última geração que proporcionam aos alunos experiência prática com tecnologia que ainda não está disponível na indústria brasileira. Saiba mais

Na área de Educação Física, o Laboratório de Fisiologia do Exercício e Saúde (Lafes) foi aprimorado com novos equipamentos, tornando-se um dos mais completos do país. Com a modernização, o laboratório realiza avaliações cardiorrespiratórias avançadas, atendendo tanto atletas de alto rendimento quanto pacientes com diferentes condições de saúde. O coordenador do Lafes destacou a importância dos novos ergômetros e bicicletas para avaliações detalhadas da capacidade física dos indivíduos. Saiba mais