Alunos da Unisanta participam do Projeto Rondon – Operação Sentinelas Avançadas II, em Rondônia

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Estudantes da Universidade Santa Cecília – Unisanta viajaram nesta quarta (10) para o estado de Rondônia, como voluntários na Operação Sentinelas Avançadas II, do Projeto Rondon. As atividades serão realizadas de 11 a 28 de julho, no município de Theobroma, que fica a 310 km da capital.

 Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Rondon é um projeto de integração social, que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar dessas comunidades.

Nesta edição, a Unisanta será representada pelos alunos Ana Clara Ferreira do Nascimento (Engenharia Civil), Francisco Vitor Maciel da Silva (Biologia), Iago Marucci Guastte (Odontologia), Louise Duda da Silva (Farmácia), Maria Gabriella Pimenta (Biologia), Max William Andrade dos Santos (Farmácia), Salvador Durante Junior (Educação Física) e Welton José dos Santos Junior (Análise de Sistemas), além do coordenador Institucional do Rondon na Unisanta, Prof. Daniel Siquieroli, e da coordenadora-adjunta do projeto, a Profª. Milena Ramirez.

Expectativas – Durante duas semanas, o grupo desenvolverá atividades nas áreas de meio ambiente, comunicação, trabalho, tecnologia e produção, distribuídas em 25 oficinas de capacitação, tanto para a população geral, como também para os servidores públicos. Os alunos estão empolgados em ajudar a população local e conhecer outros costumes.

“Gosto muito de viver novas experiências e acredito que isso vai agregar muito, tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. A gente vai conhecer um lugar novo, pessoas diferentes, culturas diferentes e é algo totalmente novo”, afirma Ana Clara Ferreira do Nascimento.

“Participar do Rondon sempre foi um sonho. É uma oportunidade muito grande para a gente ter uma nova experiência. Eu não imagino o quão grande vai ser o impacto quando a gente sair da nossa região aqui e ir para o norte do país, numa cidade totalmente diferente, com uma cultura diferente, então eu acho que isso engrandece a gente como pessoas e profissionais”, disse Francisco Vitor Maciel da Silva.

Sobre o Rondon – De acordo com Siquieroli, a ação ou responsabilidade social nada mais é do que fazermos a nossa parte dentro da sociedade. “Os projetos sociais podem ser colocados em prática de diversas maneiras, desde que visem colaborar com comunidades e pessoas menos favorecidas para resgatar e dar oportunidades para elas. Tais iniciativas promovem a cidadania e a consciência social, contribuindo para um mundo melhor e mais justo enquanto os universitários se fortalecem em uma formação de cidadãos comprometidos com o mundo ao seu redor”, explica o coordenador.

Coordenadora-adjunta do Rondon na Unisanta, a Profª. Milena Ramirez destaca a importância dos projetos comunitários para a formação acadêmica dos alunos. “Através deles, a teoria vira prática e o conhecimento científico chega à sociedade de maneira aplicada. Programas como o Rondon ainda possibilitam aos alunos a experiência incrível de conhecer diferentes ambientes e culturas. Experiências que ficam carinhosamente na memória e trazem um olhar mais humanizado para a atuação dos estudantes”, afirma a docente.

Experiências rondonistas – Formada no curso de Jornalismo na Unisanta, Eliana Grecco participou do Projeto Rondon, em 2016, no município de Vargem Alta, Espírito Santo. Ela conta que seu desejo em participar do projeto surgiu em 1980 e, 36 anos depois, conseguiu realizar o seu sonho.

“Tenho lembranças muito boas. Como contadora de história, me preparei para ministrar as oficinas, que foram muito bem recebidas. Em 2018, voltei à cidade de Vargem Alta para concluir meu TCC – “A importância da contação de história no Projeto Rondon” – e, para minha surpresa, mais de 15 professoras haviam se tornado contadoras de história”, declara a jornalista.

Responsabilidade Social – A Unisanta é certificada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Entidades de Ensino Superior (ABMES), com o Selo Instituição Socialmente Responsável, e busca, através de seus projetos institucionais e comunitários, soluções que minimizem ou eliminem problemas sociais e ambientais.

Histórico – O projeto foi criado em 11 de julho de 1967, durante a ditadura militar e tinha como lema “integrar para não entregar”, expressando um ideário desenvolvimentista articulado à segurança nacional.

As ações de extensão educativas e formativas desenvolvidas no projeto consistem em palestras, minicursos, oficinas, vivências e capacitações, entre outras, planejadas pelos estudantes de graduação e executadas em comunidades carentes e isoladas no interior do país.