Aluna japonesa participa de intercâmbio no Colégio Santa Cecília

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O Colégio Santa Cecília recebe, a partir deste semestre, mais uma intercambista. Yuriko Cecilia Alberg, estudante japonesa, será aluna ouvinte na 2ª série do Ensino Médio, até o 2º semestre de 2024. A oportunidade foi oferecida pelo Rotary Club São Vicente Praia, objetivando o aprendizado da língua portuguesa e cultura brasileira, visto que a discente não tem conhecimento sobre o idioma e o país.

Yuriko revela que, na verdade, o cenário de realizar um intercâmbio no Brasil foi inesperado. “Eu obtive a chance de estudar no país por meio do Rotary e, como há uma unidade desta instituição em Santos, acabei vindo para esta cidade, especificamente”.

Diversidades culturais – A jovem destaca suas expectativas ao instruir-se na escola e seu progresso em aprender uma nova linguagem e cultura. “As regras são bem diferentes comparadas ao Japão. Além do mais, conheci muitas pessoas diferentes, então estou animada. Não apenas conversar em português, tanto com os alunos quanto com os professores, é um passo muito importante ao desenvolvimento de minha educação, mas também irei aprender muito sobre o ensino brasileiro atual”.

Yuriko lembra ainda sobre a diferença entre o ensino em instituições brasileiras e japonesas. “Venho de uma escola Budista. As escolas japonesas, geralmente, não são muito religiosas. Os institutos nipônicos são extremamente rigorosos na educação – com o enfoque na disciplina de matemática -, desempenho acadêmico e no cumprimento de regras”.

E finaliza: “Eu ainda não entendo muito sobre sistema acadêmico brasileiro, entretanto, ao contrário do Japão, os docentes são mais abertos para conversas e tirar dúvidas”, finaliza a aprendiz.

Diferencial do Colégio – A Profa. Marilisa Grottone, diretora do Colégio Santa Cecília, conta que o Colégio preparou a equipe docente e administrativa no acolhimento da nova discente: “Já é uma circunstância relativamente comum para nós, funcionários do Santa Cecília. Nós já recebemos diversos alunos de outros países, naturais, por exemplo, da Finlândia, Noruega, Austrália, Estados Unidos, entre outros, indicados pelo Rotary. A escola está sempre preparada à recepção. Apresentei o local e sua turma, recebendo-a em sala de aula, a qual foi acolhida por seus colegas”.

Marilisa diz ainda: “No começo, a comunicação pode ser um pouco complexa, pois há aqueles que já dominam o inglês, e outros, nem tanto. Porém, o objetivo principal em recepcionar o estudante estrangeiro é de ensinar, pelo menos o básico, do idioma em que se está realizando intercâmbio. Logicamente, ela é uma aluna ouvinte, pratica atividades externas e fazendo, de modo opcional, os exames, sempre com todo o apoio possível da equipe de professores. É uma oportunidade muito gratificante para nós”.

Brigitte Chiquetto Ellegiers, colega de classe da Yuriko, afirma que presenciar um aluno intercambista em períodos de aulas pode ser um pouco diferente por conta da necessidade de falar outro idioma, mas, com a ajuda dos professores, a turma consegue driblar esta barreira. “É sempre muito legal participar desta nova experiência”.