A matéria aborda a investigação do Ministério Público sobre a emissão de gases tóxicos no incêndio ocorrido em Santos

Para apurar a emissão de gás tóxico durante incêndio em um galpão no Paquetá, em Santos, ocorrido na última segunda-feira, o Ministério Público Estadual estuda abrir inquérito civil sobre o ocorrido. A investigação será conduzida pela promotoria de Meio Ambiente, que recolhe elementos para instaurar o procedimento. O local não tinha autorização do Corpo de Bombeiro para acondicionar o produto químico, segundo a corporação.

O jornal A Tribuna entrevistou o engenheiro Élio Lopes dos Santos, professor dos Cursos de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental da Universidade Santa Cecília (Unisanta),  para explicar sobre as falhas de fiscalização pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. A matéria foi divulgada no caderno Cidades, página A-8.

Ele afirmou  que o acondicionamento do produto que provocou a emissão do gás poluente deve obedecer a padrões internacionais, o que não ocorreu no imóvel do Paquetá.

Segundo o jornal, técnicos da Secretaria Municipal de Finanças e do Meio Ambiente aguardam a limpeza do lote para checar as condições do funcionamento da empresa. A ideia é verificar se há irregularidade quanto ao que de fato está autorizado pelos órgãos municipais. O estabelecimento tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válido até 2021. Contudo, a documentação não previa o acondicionamento de produtos químicos, informa o repórter.