A entrada massiva de roupas de origem chinesa no Brasil tem despertado uma reação nas fábricas e produções brasileiras. De acordo com o jornal A Tribuna, diante da concorrência, o setor têxtil da Baixada Santista investe em qualidade e design, já que os chineses investem quase que exclusivamente em quantidade.

A coordenadora do Curso de Gestão Comercial em Moda da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Camila Gonçalves, disse em entrevista que a porta para sobrevivência é a antítese do modelo chinês, de produção em grandes quantidades. “Estão tentando investir mais em design e variedade e não em quantidade. É valor agregado e exclusividade”, disse a coordenadora.

De acordo com a matéria, que foi chamada de capa, grande parte da culpa está nas cargas tributárias que o Brasil impõe, pois na China é mais barato produzir. O presidente da Abravest, Roberto Chadad, disse ao jornal que “enquanto não houver uma reforma tributária para valer não vamos sair disso”.