Ex-Aluno de Engenharia Civil da Unisanta, concluindo mestrado na Dinamarca, já acumula experiências profissionais no país

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Quem vislumbra a atual situação do engenheiro civil Christian Carlos Mamede Hansen não imagina todos os impasses de sua trajetória até a opção da engenharia como área de atuação profissional.

Nascido na cidade de Helsingør, em solo dinamarquês, Christian, atualmente com trinta anos, possui família no Brasil, onde viveu por um tempo e concluiu o ensino básico e superior. Ele conta que sua ligação acadêmica com o grupo Santa Cecília vai além da formação universitária, tendo também se formado no ensino médio pela casa, o que contribuiu na sua opção de faculdade. No entanto, essa escolha foi mais complexa do que isso. Hansen conta que já havia tentado dois outros cursos: Ciências da Computação e Logística, mas nunca tinha passado do segundo ano em ambos. A engenharia veio de um exemplo próximo, seu tio, que, formado em Engenharia Mecânica também na Unisanta, o encorajou na decisão, destacando a qualidade e o renome da universidade, algo que Hansen já fazia ideia.

O estudante, prestes a concluir seu mestrado em Pontes e Grandes Estruturas na Universidade Técnica da Dinamarca (DTU), que figura entre as melhores faculdades de Engenharia do velho mundo, guarda com carinho a sua trajetória acadêmica em solo santista. Hansen destaca suas participações esportivas, sendo atleta da equipe oficial da Unisanta. Além disso, ele cita alguns dos docentes que marcaram sua graduação, como a profa. Claudia Cardoso, que, segundo ele: “por mais que parecesse ser muito brava no começo, é um amor de pessoa e me ajudou muito no caminho inteiro, e até hoje me ajuda”. Ele também destaca os professores Iberê Martins e Hildebrando, que o ajudaram a despertar sua paixão pela Engenharia, e a coordenadora do curso, profa. Nilene Janini, pelo auxílio, principalmente em seu último ano.

O caminho de Hansen, para se estabelecer profissionalmente em sua terra natal, foi desafiador. Ele relata que, sendo um cidadão dinamarquês fluente na língua oficial do país, não teve problemas em se mudar para um país tão diferente daquele em que viveu por um bom tempo. A dificuldade maior foi de ingressar no ramo da engenharia, o que ocorreu somente seis meses depois de procura, ao começar como Junior Project Manager (gerente de projetos júnior) na Novo Nordisk (empresa do ramo farmacêutico). Após um ano e meio de trabalho, a obra foi finalizada e Hansen decidiu complementar os estudos com um mestrado.

Para ingressar na pós-graduação que desejava, em Pontes e Grandes Estruturas na Universidade Técnica da Dinamarca, Hansen precisou de uma carta de recomendação da Unisanta (disponibilizada com uma grande ajuda das professoras Cláudia e Nilene) e uma de sua ex-empresa contratante, a Novo Nordisk. Além disso, era necessária uma aprovação no Teste de Inglês como uma Língua Estrangeira (TOEFL) com uma nota mínima de 80 pontos, já que todo o mestrado é em inglês. Ele obteve a nota de 106. “Faz dois anos do ocorrido, e agora estou finalmente terminando (o mestrado). Foram muitas e muitas horas de leitura e estudo, mas, sem sombra de dúvidas, todas as etapas foram muito importantes”, comemora.

Christian Carlos Mamede Hansen compartilha que seu principal objetivo como ideal de trabalho atualmente seria no setor de obras marítimas ao redor do mundo, tendo uma preferência pessoal na América do Sul, região que certamente conta com seu afeto. O engenheiro ainda faz uma declaração à área que escolheu para si: “A Engenharia mudou minha percepção de mundo e forma de pensamento. Eu sou muito grato por todas essas oportunidades que eu tive e as conquista que ela me ajudou a proporcionar.”. E termina com um conselho aos alunos da Unisanta: “Não desista, sempre há um jeito, por mais que não pareça óbvio ou fácil, não desista. Tudo vai valer a pena no final!”