Docente de Fisioterapia, Ivan Cheida, conversa com AT Revista sobre o sofá ideal para não comprometer a saúde

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Ivan Cheida, fisioterapeuta, homeopata e docente da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Santa Cecília – Unisanta, foi um dos entrevistados pela AT Revista do último domingo (16/08). Ele comentou sobre a importância de pensar cuidadosamente ao escolher um sofá para sua casa, já que a escolha certa pode ajudar a preservar a saúde da coluna vertebral.

Um dos pontos importantes na hora da escolha é a altura. “Famílias de pessoas altas precisam de um sofá mais alto. Da mesma forma, não é confortável, nem ergonômico ficar com as pernas balançando, sem que os pés toquem o chão. Ao se sentar, coxas e panturrilhas devem formar um ângulo de 90 graus, explica Cheida. ‘Pense num idoso. Quanto mais mole e baixo o sofá, mais difícil fica de a pessoa se levantar’, diz”.

A densidade também deve ser analisada, já que os sofás mais fofos podem afetar quem tem problemas de mobilidade, artrite, artrose ou idosos. Para estes, o recomendado é um sofá mais firme, com braços firmes, que deem apoio à pessoa.

Para quem gosta do famoso cochilo depois do almoço, o docente da Unisanta afirma que o melhor é um sofá retrátil ou reclinável. “Tanto para a pessoa ter onde colocar o pescoço quando sentada, quanto para esticar o assento e se deitar corretamente, em vez de ficar encolhido e com o pescoço apoiado no braço do sofá. Quem faz isso acorda com dor e, com o passar dos anos, desenvolve problemas”.

Segundo Ivan, o ideal é que se pense em quem tem menos mobilidade na casa no momento de escolher um sofá novo. “E, se preciso, lançar mão de acessórios como bancos para apoiar os pés no caso de sofás baixos e almofadas nas costas, para modelos mais altos. A exceção é para crianças, conforme explica o professor. ‘Elas são pequenas e geralmente conseguem se sentar corretamente, com as pernas esticadas, sem ter dificuldades na mobilidade. Mas os apoios devem ser usados também para elas’”.