Depois do grande desempenho na II Maratona Aquática Internacional de Santos/Troféu Renata Agondi, prova na qual obteve o quinto lugar, sendo a melhor entre as brasileiras, a maratonista aquática da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Ana Marcela de Jesus Cunha, treina forte, em período integral em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim, na seletiva programada para o Mundial da modalidade, de 3 a 8 de maio, em Sevilha, na Espanha.
Antes disso, porém, Ana Marcela atuará em Dubai, nos Emirados Árabes, na segunda etapa do Fina 10 km Marathon Swiming World Cup 2008, iniciado em Santos, em 26 de janeiro último, com o Troféu Renata Agondi. Ana viaja para o Oriente Médio no próximo dia 10, em companhia do seu técnico, Márcio Latuf.
Como quinta colocada do ranking mundial, com 12 pontos, Ana Marcela compete nos 10 km de Dubai no dia 15 de março. “Será um bom teste, pois acreditamos que muitos daqueles que lutarão por uma vaga olímpica, em Sevilha, irão aos Emirados Árabes”, afirma a nadadora.
O 5º Mundial de Maratonas Aquáticas da FINA dá inicio a definição dos participantes da prova de 10 km dos Jogos Olímpicos de Pequim, pois os 10 primeiros colocados no feminino e os 10 primeiros no masculino estarão com a classificação garantida.
Em Pequim, ocorre a estréia das maratonas aquáticas no calendário dos Jogos Olímpicos. O Comitê Olímpico Internacional classificou as provas de 10 quilômetros como parte do programa da natação e foram destinadas 50 vagas para ela, ou seja, 25 no masculino e 25 no feminino. Os 20 primeiros (10 homens e 10 mulheres) sairão do Mundial de Sevilha, as vagas restantes serão ocupadas por um representante de cada continente e para os classificados no Pré-Olímpico de Pequim, nos dias 31 de maio e 1º de junho.
A chance de um país colocar dois atletas nos Jogos é classificando os dois no Mundial de Sevilha, entre os 10 primeiros. Caso apenas um consiga figurar entre os “top 10” na Espanha, o país não mais poderá classificar atletas para as Olimpíadas. Sevilha também será importante para definir quem serão os representantes dos continentes, a Europa, por exemplo, usará a competição para apontar o seu e as Américas também estuda esta possibilidade.