Definida pela Federação Internacional de Natação (Fina) como referência em termos de organização e, sobretudo, segurança, a 6ª Maratona Aquática Internacional de Santos – Unisanta / Troféu Renata Câmara Agondi terá o acompanhamento de representantes do Comitê de Maratonas Aquáticas da FINA de países de três continentes, Nova Zelândia, Canadá e Itália.
O diretor técnico da prova santista, Igor de Souza, explica que esses dirigentes vêm ao Brasil orientados pela alta direção da Fina, que credita à disputa organizada pela UNISANTA um alto nível em termos de eficiência e eficácia.
“Desde nossa primeira edição, temos tomado todas as medidas para oferecer o máximo de segurança e conforto aos atletas, técnicos, dirigentes e o público em geral. Essas ações, além de alcançarem seus objetivos têm o pleno reconhecimento da Fina”, diz.
Segundo Souza, “enquanto os demais países precisam se adaptar as novas exigências da Fina, a prova de Santos ganha o aval total da organização máxima do esporte em todos os seus aspectos, sobretudo em termos de segurança. Isso, porém, ao invés de nos envaidecer, aumenta ainda mais a nossa responsabilidade e compromisso de oferecer a todos os envolvidos uma disputa com todos os cuidados nos mínimos detalhes”, afirma.
Foram feitas reuniões periódicas com todos os órgãos envolvidos no evento, como Secretarias Municipais de Esporte e Turismo, CET, Capitania dos Portos, Bombeiros, Polícia Militar, Capitania dos Portos, Associação de Canoístas, Secretaria de Estado da Juventude e Esporte etc.
Com a inclusão das provas de maratonas aquáticas nos programas olímpico e pan-americano, as disputas em águas abertas ganharam uma evidência maior, a partir de 2005.
A Travessia Renata Agondi, iniciada em setembro de 2005, despontou como alavanca propulsora das maratonas no Brasil. Foi a primeira a cumprir as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) e Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), com relação à distancia olímpica de 10 km.
E mesmo quanto a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), em dezembro de 2005, preocupada com a segurança das competições outdoor, baixou normas regulamentadoras para as disputas do gênero em todo o País, a Travessia Renata Agondi já contava com uma estrutura organizacional que a colocava adiante das demais, servindo inclusive de referencial.
Mais de 500 pessoas estão envolvidas na organização da prova. Dentre os serviços prestados estão embarcações oficiais e de segurança, tais como:
– Bombeiros
– Nove barcos de segurança
– Sete salva vidas infláveis
– Capitania dos Portos
– 25 Caiaques
– Barco UTI/Fleury Bombeiro
– Helicóptero
– Duas ambulâncias
– São seis lanchas rápidas para os seis árbitros
– Quatro barcos de contorno / alimentação