Para essa terceira etapa do Projeto Travessia Oceânica Laje de Santos/Renata Câmara Agondi, foi criado um forte aparato de segurança e assistência médica visando assegurar a tranqüilidade e a boa performance de alguns dos melhores nadadores da América do Sul. “Vamos contar apenas com atletas de alta performance, mas isso não significa que se possa relaxar quanto à segurança”, destacou o presidente da Comissão Organizadora, Marcelo Teixeira.
“Por experiência, sabemos que são justamente os atletas de alto nível os mais suscetíveis a acidentes e lesões, já que arriscaram mais, em busca da superação de seus limites. Por isso, vamos contar com um enorme aparato, voltado para garantir a segurança e tranqüilidade de todos”, enfatizou o dirigente.
A organização disponibilizará, para essa etapa, um caiaque por competidor, com o canoísta portando colete com a mesma numeração do atleta e ficando responsável por sua hidratação, alimentação e orientação de percurso. O suporte de apoio inclui barcos ainda infláveis, lancha rápida e mais seis catraias.
Na chegada, uma equipe de 30 alunos da Faculdade de Fisioterapia da UNISANTA, sob a orientação do diretor do curso, Dr. Ivan Cheida, estará à disposição dos atletas. Cerca de 50 anos da Faculdade de Educação Física e Esporte (Fefesp), da UNISANTA, também participam do staff.
Para uma melhor identificação, os atletas nadarão com toucas de cores cítricas (amarelo para mulheres e laranja para os homens), enquanto os canoístas vestirão jalecos nas mesmas cores da toucas e devidamente numerados.
O 17o. Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros atuará com uma lancha rápida (tipo Off Shore) e mais um barco inflável, além do Veículo de Resgate URSA, que permanecerá de prontidão na Unidade do Emissário (posto 1) do Corpo de Bombeiros, para qualquer emergência. A bordo da lancha, equipada com todo equipamento necessário ao atendimento médico de emergência, estará a médica Alessandra Pitar, indicada pela UNISANTA, e mais os socorristas da unidade. Haverá ainda um aparelho desfibrilador na embarcação e outro em terra.
A Capitania dos Portos (Marinha de Guerra) manterá um lancha de patrulha na área da prova para restringir a navegação aos barcos estranhos à competição. Além do veículo de atendimento do Corpo de Bombeiros, o URSA, haverá uma ambulância UTI Móvel da Bandeirante Emergências Médicas (BEM) de prontidão, tanto para atendimento como para deslocamento até o Hospital Beneficência Portuguesa.
Dependendo das necessidades, o atleta ou staff que necessite de atendimento no mar, poderá ser levado de bote até o Posto 1 de Salvamento, junto ao Emissário, na Praia do José Menino, onde o veículo URSA o encaminhará ao Hospital. Existe ainda a possibilidade do encaminhamento ser feito pela própria lancha até a Ponte dos Práticos, de onde ocorre o encaminhamento para o Hospital. “Não queremos de maneira alguma permitir que uma falha estrutura empane o brilho de uma competição que vem se destacando tanto pelo aspecto técnico quanto pelo estrutura”, garante Teixeira.
“A cada etapa temos procurado a excelência em termos de segurança. Sabemos dos riscos que os participantes de uma competição deste gênero podem correr quando não estão perfeitamente cobertos por uma estrutura de apoio de primeira linha”, ressalta. Teixeira deixa claro que, “a partir da inscrição do atleta, quando se exige o aval tanto de uma entidade quanto de um médico pelas condições de saúde e capacidade do atleta, a organização está adotando mecanismos capazes de minimizar os riscos. Além disso, estamos adotando uma conduta de assistência médica inovadora para provas em águas abertas”.